Durante a concepção de um projeto, tanto de vida quanto de arte, é necessário absorção e confiança no processo criativo, seja ele qual for. Conhecer o desconhecido, dar um passo no escuro e confiar na intuição são algumas das paradas a serem feitas no meio do caminho para que se atinja o ápice de uma criação. Fábio André Rheinheimer tomou para si este conceito ao apresentar Portfólio, que estará aberta ao público a partir das 11h deste sábado, na AZ Galeria (Casemiro de Abreu, 1.412).
Trabalhando com arte há 37 anos, o artista visual, arquiteto e curador tem como método criativo a pesquisa, seja ela em fotografia, desenho, pintura ou objetos tridimensionais. Portfólio reúne seus diversos métodos, materiais e experimentações no campo da arte, com visitação gratuita até o dia 5 de novembro, de segunda a sexta, das 10h às 19h e sábado, das 10h às 14h.
Com curadoria de Paulo Amaral, foram escolhidas 20 obras criadas nos últimos 12 anos, um período em que Rheinheimer explora materiais e formatos variados, mergulhando no uso de sobreposições para expandir as possibilidades no universo artístico. “O que a gente está apresentando na AZ Galeria é o que eu considero um ponto alto da minha carreira”, relata o arquiteto.
Desse período, surgiram as famosas séries Waterfall, Planeta Vermelho e A Mãe do Ouro, produzidas em sequência na técnica desenho (grafite, lápis aquarela sobre papel), onde o artista conta que produziu a partir de teorias criadas em sua mente ao fitar um lápis de cor. A Tempestade, série de fotografias impressas em tecido, tem como base a maleabilidade da tinta no papel, onde o artista fotografava cada mínima alteração produzida, com foco no processo criativo e nas mil possibilidades de uma mesma imagem. A última coleção presente na Galeria são as esculturas em acrílico cortadas a laser, denominada Naves Poéticas. Com luzes fixadas em suas paredes, as naves foram desenvolvidas e atualizadas ao longo do tempo, parte da pesquisa de Fábio em um produto na área do design.
Em seu trabalho, a investigação dos processos criativos para uma nova série de obras parte de uma técnica onde “determinados elementos criam uma linha condutora”, que se ramifica em milhares de seções e cria infinitas possibilidades no campo. “As áreas da criatividade, não só do fazer artístico, mas de outros campos, podem gerar outros processos, podem contaminar processos. E eu me aproprio disso, tanto como artista quanto como curador de arte”.
O curador da exposição, Paulo Amaral, complementa dizendo que “essa pluralidade das experimentações em sua trajetória de artista, e, também, a de curador de artes que ele exerce regularmente, revela um artista dinâmico e versátil, movido por rica imaginação e maestria no trato das técnicas que aborda".
Essa transversalidade de conhecimento se dá a partir da vontade do arquiteto de testar, manusear, teorizar e praticar a arte. Ele conta que se considera um “pesquisador no campo das artes” e que qualquer criação sua, bem como a exposição, são apenas uma parcela de suas metodologias de pesquisa.
Pensando nesse novo modo de se fazer arte, Fábio André expressa sua opinião sobre a finitude do processo criativo. Para ele, arte alguma possui fim, pois “a potência de pesquisar de uma maneira profunda me dá a certeza de que eu jamais chegarei ao fim do processo. Eu só exploro um fragmento, porque eu jamais vou chegar ao fim”. Todas essas possibilidades se cruzam na galeria, de modo a compartilhar com o visitante que arte pode ser sim mais um meio de comunicação e expressão de sentimentos e possibilidades.
Trabalhando com arte há 37 anos, o artista visual, arquiteto e curador tem como método criativo a pesquisa, seja ela em fotografia, desenho, pintura ou objetos tridimensionais. Portfólio reúne seus diversos métodos, materiais e experimentações no campo da arte, com visitação gratuita até o dia 5 de novembro, de segunda a sexta, das 10h às 19h e sábado, das 10h às 14h.
Com curadoria de Paulo Amaral, foram escolhidas 20 obras criadas nos últimos 12 anos, um período em que Rheinheimer explora materiais e formatos variados, mergulhando no uso de sobreposições para expandir as possibilidades no universo artístico. “O que a gente está apresentando na AZ Galeria é o que eu considero um ponto alto da minha carreira”, relata o arquiteto.
Desse período, surgiram as famosas séries Waterfall, Planeta Vermelho e A Mãe do Ouro, produzidas em sequência na técnica desenho (grafite, lápis aquarela sobre papel), onde o artista conta que produziu a partir de teorias criadas em sua mente ao fitar um lápis de cor. A Tempestade, série de fotografias impressas em tecido, tem como base a maleabilidade da tinta no papel, onde o artista fotografava cada mínima alteração produzida, com foco no processo criativo e nas mil possibilidades de uma mesma imagem. A última coleção presente na Galeria são as esculturas em acrílico cortadas a laser, denominada Naves Poéticas. Com luzes fixadas em suas paredes, as naves foram desenvolvidas e atualizadas ao longo do tempo, parte da pesquisa de Fábio em um produto na área do design.
Em seu trabalho, a investigação dos processos criativos para uma nova série de obras parte de uma técnica onde “determinados elementos criam uma linha condutora”, que se ramifica em milhares de seções e cria infinitas possibilidades no campo. “As áreas da criatividade, não só do fazer artístico, mas de outros campos, podem gerar outros processos, podem contaminar processos. E eu me aproprio disso, tanto como artista quanto como curador de arte”.
O curador da exposição, Paulo Amaral, complementa dizendo que “essa pluralidade das experimentações em sua trajetória de artista, e, também, a de curador de artes que ele exerce regularmente, revela um artista dinâmico e versátil, movido por rica imaginação e maestria no trato das técnicas que aborda".
Essa transversalidade de conhecimento se dá a partir da vontade do arquiteto de testar, manusear, teorizar e praticar a arte. Ele conta que se considera um “pesquisador no campo das artes” e que qualquer criação sua, bem como a exposição, são apenas uma parcela de suas metodologias de pesquisa.
Pensando nesse novo modo de se fazer arte, Fábio André expressa sua opinião sobre a finitude do processo criativo. Para ele, arte alguma possui fim, pois “a potência de pesquisar de uma maneira profunda me dá a certeza de que eu jamais chegarei ao fim do processo. Eu só exploro um fragmento, porque eu jamais vou chegar ao fim”. Todas essas possibilidades se cruzam na galeria, de modo a compartilhar com o visitante que arte pode ser sim mais um meio de comunicação e expressão de sentimentos e possibilidades.