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Publicada em 25 de Setembro de 2024 às 13:17

Goethe-Institut promove projeto com feira, exposição e atividades paralelas

Porto Alegre hipotética, evento organizado pelo Goethe-Institut Porto Alegre em parceria com a Editora hipotética, tem inauguração neste sábado (28)

Porto Alegre hipotética, evento organizado pelo Goethe-Institut Porto Alegre em parceria com a Editora hipotética, tem inauguração neste sábado (28)

ALI DO ESPÍRITO SANTO/DIVULGAÇÃO/JC
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Diante das enchentes históricas de maio e do agravamento da crise climática nos últimos anos, o Goethe-Institut Porto Alegre, em cooperação com a Editora hipotética, realizou uma chamada para uma exposição coletiva em sua galeria. Foram selecionados 15 trabalhos para a mostra coletiva Porto Alegre hipotética, que será inaugurada no sábado (28), acompanhada de uma extensa programação com artistas e instituições da cena cultural local que foram afetadas pelas enchentes de maio de 2024. Artistas desenvolveram trabalhos a partir da ideia de uma Porto Alegre que não existe, mas que gostariam que existisse, uma cidade em que cabem sonhos reais e imaginários, individuais e coletivos. Uma Porto Alegre possível ou utópica, conforme a imaginação e a poética de cada artista. Das 10h às 21h, o edifício do Goethe-Institut Porto Alegre (rua 24 de Outubro, 112) acolherá projeção de filme, debate literário e espetáculos de música e teatro. Além disso, haverá uma feira de artes gráficas no saguão e na biblioteca do prédio (também no jardim, caso o tempo esteja bom), das 10h às 19h, com artistas afetados pelas inundações, que poderão colocar as suas obras à venda e receber algum apoio financeiro após os danos ocorridos. A entrada é gratuita. 
Diante das enchentes históricas de maio e do agravamento da crise climática nos últimos anos, o Goethe-Institut Porto Alegre, em cooperação com a Editora hipotética, realizou uma chamada para uma exposição coletiva em sua galeria. Foram selecionados 15 trabalhos para a mostra coletiva Porto Alegre hipotética, que será inaugurada no sábado (28), acompanhada de uma extensa programação com artistas e instituições da cena cultural local que foram afetadas pelas enchentes de maio de 2024. Artistas desenvolveram trabalhos a partir da ideia de uma Porto Alegre que não existe, mas que gostariam que existisse, uma cidade em que cabem sonhos reais e imaginários, individuais e coletivos. Uma Porto Alegre possível ou utópica, conforme a imaginação e a poética de cada artista. 

Das 10h às 21h, o edifício do Goethe-Institut Porto Alegre (rua 24 de Outubro, 112) acolherá projeção de filme, debate literário e espetáculos de música e teatro. Além disso, haverá uma feira de artes gráficas no saguão e na biblioteca do prédio (também no jardim, caso o tempo esteja bom), das 10h às 19h, com artistas afetados pelas inundações, que poderão colocar as suas obras à venda e receber algum apoio financeiro após os danos ocorridos. A entrada é gratuita
Confira a programação:
10h15 – Sessão do cineclube do Clube de Cinema de Porto Alegre, em parceria com a Cinemateca Paulo Amorim
Exibição do documentário Mirante de Rodrigo John seguida de conversa com Leonardo Brawl Márquez 
Mediação de Paulo Daisson Gregório Casa Nova, presidente do Clube de Cinema de Porto Alegre, e Mônica Kanitz, curadora da Cinemateca Paulo Amorim.

Sinopse: A jornada de um homem que desenvolve o hábito singular de observar e admirar pessoas desconhecidas nas ruas do centro de uma metrópole. Através da janela de sua casa, ele captura momentos corriqueiros que encapsulam a essência da vida urbana. O filme se desenrola ao longo de uma década registrando transformações políticas significativas e reabrindo feridas sociais em meio à virada política.


12h30 - Espetáculo Memórias
AUDITÓRIO

Inspirado no clássico literário "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, a montagem "Memórias" surge após os desafios enfrentados durante a recente enchente que assolou a região. Dirigido por Lizandra Ayello, que também assina a produção técnica, e estrelado por José Renato Lopes, Memórias busca ressignificar as experiências vividas durante a enchente, transformando o que foi enfrentado em arte e reflexão. Além da leitura encenada, o evento contará com um bate-papo com o público, permitindo uma troca de ideias sobre a adaptação da obra e suas conexões com os eventos climáticos recentes.


13h15 - SOUL 51 - E Depois da Água?
Poesias e canções no período das enchentes por Léo Monassa e Vitor Goiz

Em meio ao caos das enchentes no RS, os artistas Leo Monassa e Vitor Goiz, crias da zona leste da Capital, encontraram na poesia e na canção um espaço de vazão de seus anseios e questionamentos sobre os atuais acontecimentos, resultando na construção de um álbum colaborativo de quatro faixas autorais dos artistas, com pré-produção do Estúdio Hermes e produção fonográfica em parceria com Estúdio Dreher. O projeto convida o público a experienciar o processo de escrita e composição de canções destes artistas sobre a temática da maior tragédia climática da história do RS, onde apresentarão em formato de espetáculo as quatro canções do álbum SOUL 51, abordando reflexões sobre arte, meio ambiente e o papel da cultura digital como ferramenta de registro histórico e cultural.


14h - abertura oficial da exposição Porto Alegre hipotética
GALERIA


14h15 - Performance audiovisual Como Sonhou Mano Tesla
GALERIA

O duo Human Feedback formado pelos artistas Fabiano Gummo e Marcelo Armani utiliza interfaces digitais e softwares específicos para editar e manipular em tempo real camadas visuais e sonoras cujo resultado é projetado no ambiente que recebe a performance. A narrativa visual da performance consiste em inserir personagens fictícios desenhados previamente pelo artista visual Fabiano Gummo, que interagem com o real ao penetrar as camadas de imagens e vídeos captados de lugares reais da cidade. EUsando de efeitos, recortes e sobreposições essas personagens, quase que animadas, percorrem planos e locais de uma cidade real, produzindo nesse trânsito o roteiro que conflitua e equilibra planos de ficção e de realidade num traçado que lança imagens distorcidas, loops, reflexos e inversões. 


15h - Conversa literária: Julia Dantas, Irka Barrios e Guto Leite
AUDITÓRIO

Que cidade podemos imaginar depois de viver o inimaginável? Duas escritoras e um escritor que viram suas casas serem tomadas pela água das enchentes de maio tentam colocar em palavras o trauma da destruição enquanto buscam modos de repensar a cidade. Com a palavra escrita como ferramenta, Guto Leite, Irka Barrios e Julia Dantas se perguntam qual o papel da literatura diante da catástrofe climática e quais as interseções entre os trabalhos de escrita e o trabalho da cidadania.


16h15 - Esquetes Territórios do Riso
JARDIM, ESCADAS EM FRENTE AO PRÉDIO E SAGUÃO

O projeto Territórios do Riso é um curso de palhaçaria ministrado pelos artistas e professores Gabriel Guimard, Cláudia Sachs e Nora Prado. De junho a agosto de 2024, o curso foi ministrado no Goethe-Institut Porto Alegre, devido à impossibilidade de uso do espaço orginalmente pensado para isso, o teatro do Museu do Trabalho, severamente afetado pelas enchentes de maio 2024.


17h – performance Eu protejo a humanidade, a humanidade me protege
ESCADAS EM FRENTE AO PRÉDIO

A tribo de Atuadores Terreira da Tribo Ói Nóis Aqui Traveiz surgiu em 1978 e durante mais de quatro décadas construiu uma trajetória que marcou definitivamente a paisagem cultural do Brasil. Durante as enchentes de maio de 2024, a sede localizada no bairro São Geraldo foi severamente afetada. Não só o espaço ficou impossibilitado para uso, também equipamentos e material cênico foram perdidos. Apesar dos danos, o grupo focou os esforços no auxílio aos desabrigados e, desde então, vem buscando retomar as atividades com performances esporádicas. Desde julho, a Terreira da Tribo ocupa provisoriamente o Goethe-Institut Porto Alegre todas as tardes durante a semana, onde oferece sua respeitada oficina para formação de atores.


18h – pocket show Marcelo Delacroix
GALERIA

O cantor e compositor Marcelo Delacroix fará pocket show de voz e violão, apresentando uma seleção especial dos seus discos. Assim como os artistas da feira, Marcelo também foi afetado pela enchente, tendo sido desalojado com os grupos Sol de Si, que ensaiava no teatro do Museu do Trabalho, e o grupo Cantoria, que ensaiava na Casa de Cultura Mário Quintana, ambos locais alagados. 


19h30 – show de encerramento Pâmela Amaro + Lucas Kinoshita
AUDITÓRIO

Músicos diretamente atingidos pelas enchentes de maio, Pâmela Amaro e Lucas Kinoshita realizam uma performance conjunta, variando instrumentos harmônicos e de percussão e centrada na canção autoral de cada um: ela com repertório do disco Samba Às Avessas, ele com canções inéditas, e ambos a partir de suas pesquisas sobre percussão afro gaúcha, trazendo para o palco elementos como o sopapo.

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