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Publicada em 24 de Setembro de 2024 às 18:52

Chega de saudade: Cachorro Grande volta às turnês e faz show no Araújo Vianna

Depois de eventos especiais de reunião no último ano, Cachorro Grande fará turnê especial de aniversário pelo País, com show em Porto Alegre nesta sexta-feira

Depois de eventos especiais de reunião no último ano, Cachorro Grande fará turnê especial de aniversário pelo País, com show em Porto Alegre nesta sexta-feira

CAINAN SÁ/DIVULGAÇÃO/JC
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Maria Eduarda Zucatti
Maria Eduarda Zucatti Repórter
Às vezes, ir embora é o que nos dá certeza de qual é, no fim das contas, o nosso lugar. O fim da Cachorro Grande, separada desde 2019, trouxe a abertura de novos caminhos aos participantes, mas também a saudade dos tempos de estrada com a banda. Tempos esses que chegam à marca de 25 anos em 2024, e que merecem uma grande celebração. Cansada de sentir saudades de si mesma, a banda gaúcha irá comemorar seus 25 anos de história com uma turnê especial pelo Brasil. Em sua formação clássica, Beto Bruno (vocais), Marcelo Gross (guitarra), Gabriel Boizinho (bateria) e Pedro Pelotas (teclados) voltam a compartilhar o palco nesta sexta-feira (27), no Auditório Araújo Vianna (av. Osvaldo Aranha, 685), a partir das 21h30min. Ingressos seguem disponíveis no Sympla, a partir de R$70,00. Criada em 1999, Cachorro Grande rapidamente alcançou as paradas brasileiras e alavancou a carreira. Por esse motivo, a turnê incluirá cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e diversos outros estados. Mas é na Capital gaúcha que o coração faz morada. “O mais importante sempre será Porto Alegre”, confessa Marcelo Gross.Após anunciarem o fim da banda em 2019, não haviam expectativas de um reencontro em um tempo tão próximo. Porém, a vontade de tocar juntos novamente foi crescendo nos últimos seis anos. O grupo se reuniu para dois shows em 2022, que esgotaram rapidamente em Porto Alegre e São Paulo. Em 2023, outro show comemorativo tomou conta do Auditório Araújo Vianna, e em maio deste ano um show beneficente em prol dos afetados pela enchente esgotou todas as entradas em menos de dez dias no Cine Jóia, em São Paulo. Daí a ideia de recolocar a banda na estrada e celebrar o quarto de século junto com aqueles que tornaram tudo possível: os fãs.Quando falamos em fãs, aliás, a esfera da banda pode ser até maior. Além de todos aqueles que viveram a Cachorro Grande em sua juventude, vem chegando a hora dos filhos deles também se encantarem pela banda considerada a mais importante de rock'n'roll de sua geração pela MTV Brasil. “Saber que a nossa música está passando para as novas gerações e ver essa galera mais nova nos shows, até crianças, é muito bacana, eu acho o maior barato”, revela o guitarrista Marcelo Gross. É hora dos músicos colocarem suas carreiras solo na gaveta por um tempo e pegarem a estrada para levar essa nostalgia aos palcos do país.Beto Bruno seguiu com sua carreira solo desde a separação da banda, e conta que toda a história do seu crescimento ainda lhe parece surreal. “Eu não imaginava que a banda fosse durar mais de um disco. Agora imagina, depois de 25 anos da minha chegada em Porto Alegre, eu voltar e tocar com a banda que criei lá no início do século”. Beto confessa que não tinha noção da saudade que sentiria da banda, e que os seis anos que passaram separados o fez dar mais valor aos tempos de Cachorro Grande. O guitarrista da banda também seguiu seu próprio rumo, algo que vinha construindo desde 2013, e relata que “a vontade de tocar com a banda nunca deixou a gente. Não conseguimos ficar muito tempo juntos, mas também não conseguimos ficar muito tempo separados”. Por conta dos ensaios mais frequentes, eles se sentem “de novo como uma banda” e mais preparados para tocar uma coletânea de seus maiores hits, como Você não sabe o que perdeu, Que Loucura!, Lunático e Sinceramente.2024 ainda é o ano em que seu segundo álbum, As Próximas Horas Serão Muito Boas, completa 20 anos. Em comemoração, o mesmo será relançado em formato de disco de vinil pelo selo Maleta Discos, completando a lista de álbuns nesse formato. O disco é um dos mais importantes da carreira da banda na visão de Beto, uma vez que além de ter sido produzido de modo independente pela banda, os catapultou para uma carreira nacional. O trabalho foi masterizado a partir das fitas analógicas originais, e conta com um encarte especial de fotos inéditas da banda, guardadas na casa de cada um dos membros. Ao relembrar os tempos bons de Cachorro Grande, Beto desabafa: “Essa é a primeira vez que eu estou falando isso pro Gross, mas eu me sinto pronto para fazer músicas novas com a Cachorro Grande”. Se a banda vai voltar, ainda não há certeza, mas Marcelo Gross considera que "é inevitável" que a banda crie músicas novas ou um material diferente. "Mas vamos ver o que acontece”, pondera. Seja como for, os dois, que ainda possuem planos consolidados para suas carreiras solo em 2024, afirmam: a agenda está livre para 2025. “Quem sabe?”, afirma Gross, deixando um sabor de expectativa no ar.
Às vezes, ir embora é o que nos dá certeza de qual é, no fim das contas, o nosso lugar. O fim da Cachorro Grande, separada desde 2019, trouxe a abertura de novos caminhos aos participantes, mas também a saudade dos tempos de estrada com a banda. Tempos esses que chegam à marca de 25 anos em 2024, e que merecem uma grande celebração. Cansada de sentir saudades de si mesma, a banda gaúcha irá comemorar seus 25 anos de história com uma turnê especial pelo Brasil. Em sua formação clássica, Beto Bruno (vocais), Marcelo Gross (guitarra), Gabriel Boizinho (bateria) e Pedro Pelotas (teclados) voltam a compartilhar o palco nesta sexta-feira (27), no Auditório Araújo Vianna (av. Osvaldo Aranha, 685), a partir das 21h30min. Ingressos seguem disponíveis no Sympla, a partir de R$70,00.

Criada em 1999, Cachorro Grande rapidamente alcançou as paradas brasileiras e alavancou a carreira. Por esse motivo, a turnê incluirá cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e diversos outros estados. Mas é na Capital gaúcha que o coração faz morada. “O mais importante sempre será Porto Alegre”, confessa Marcelo Gross.

Após anunciarem o fim da banda em 2019, não haviam expectativas de um reencontro em um tempo tão próximo. Porém, a vontade de tocar juntos novamente foi crescendo nos últimos seis anos. O grupo se reuniu para dois shows em 2022, que esgotaram rapidamente em Porto Alegre e São Paulo. Em 2023, outro show comemorativo tomou conta do Auditório Araújo Vianna, e em maio deste ano um show beneficente em prol dos afetados pela enchente esgotou todas as entradas em menos de dez dias no Cine Jóia, em São Paulo. Daí a ideia de recolocar a banda na estrada e celebrar o quarto de século junto com aqueles que tornaram tudo possível: os fãs.

Quando falamos em fãs, aliás, a esfera da banda pode ser até maior. Além de todos aqueles que viveram a Cachorro Grande em sua juventude, vem chegando a hora dos filhos deles também se encantarem pela banda considerada a mais importante de rock'n'roll de sua geração pela MTV Brasil. “Saber que a nossa música está passando para as novas gerações e ver essa galera mais nova nos shows, até crianças, é muito bacana, eu acho o maior barato”, revela o guitarrista Marcelo Gross. É hora dos músicos colocarem suas carreiras solo na gaveta por um tempo e pegarem a estrada para levar essa nostalgia aos palcos do país.

Beto Bruno seguiu com sua carreira solo desde a separação da banda, e conta que toda a história do seu crescimento ainda lhe parece surreal. “Eu não imaginava que a banda fosse durar mais de um disco. Agora imagina, depois de 25 anos da minha chegada em Porto Alegre, eu voltar e tocar com a banda que criei lá no início do século”. Beto confessa que não tinha noção da saudade que sentiria da banda, e que os seis anos que passaram separados o fez dar mais valor aos tempos de Cachorro Grande.

O guitarrista da banda também seguiu seu próprio rumo, algo que vinha construindo desde 2013, e relata que “a vontade de tocar com a banda nunca deixou a gente. Não conseguimos ficar muito tempo juntos, mas também não conseguimos ficar muito tempo separados”. Por conta dos ensaios mais frequentes, eles se sentem “de novo como uma banda” e mais preparados para tocar uma coletânea de seus maiores hits, como Você não sabe o que perdeu, Que Loucura!, Lunático e Sinceramente.

2024 ainda é o ano em que seu segundo álbum, As Próximas Horas Serão Muito Boas, completa 20 anos. Em comemoração, o mesmo será relançado em formato de disco de vinil pelo selo Maleta Discos, completando a lista de álbuns nesse formato. O disco é um dos mais importantes da carreira da banda na visão de Beto, uma vez que além de ter sido produzido de modo independente pela banda, os catapultou para uma carreira nacional. O trabalho foi masterizado a partir das fitas analógicas originais, e conta com um encarte especial de fotos inéditas da banda, guardadas na casa de cada um dos membros.

Ao relembrar os tempos bons de Cachorro Grande, Beto desabafa: “Essa é a primeira vez que eu estou falando isso pro Gross, mas eu me sinto pronto para fazer músicas novas com a Cachorro Grande”. Se a banda vai voltar, ainda não há certeza, mas Marcelo Gross considera que "é inevitável" que a banda crie músicas novas ou um material diferente. "Mas vamos ver o que acontece”, pondera. Seja como for, os dois, que ainda possuem planos consolidados para suas carreiras solo em 2024, afirmam: a agenda está livre para 2025. “Quem sabe?”, afirma Gross, deixando um sabor de expectativa no ar.

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