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Publicada em 01 de Setembro de 2024 às 11:24

Exposição oferece um mergulho na vida dos imigrantes alemães chegados há 200 anos no RS

Mostra promovida pelo Kempinski Laje de Pedra, em Canela, integra a programação em celebração ao bicentenário da chegada do povo germânico no Brasil

Mostra promovida pelo Kempinski Laje de Pedra, em Canela, integra a programação em celebração ao bicentenário da chegada do povo germânico no Brasil

KEMPINSKI LAJE DE PEDRA/DIVULGAÇÃO/JC
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Um mergulho afetivo no cotidiano das primeiras nove famílias imigrantes alemãs que desembarcaram no Rio Grande do Sul há 200 anos é proporcionado pelo Kempinski Laje de Pedra em sua exposição Heimatland - pátria, em alemão. Realizada como parte da programação em celebração ao bicentenário da chegada do povo germânico no Brasil, a mostra tem curadoria de Eleonora Joris, convidada pelo Instituto Cultural Laje de Pedra para se debruçar sobre objetos e documentos do rico acervo do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo e proporcionar uma verdadeira imersão cultural. A exposição é aberta ao público em geral na Galeria do Laje (Rua das Flores, 222 - Canela) até 15 de setembro. Eleonora explica que o objetivo da exposição foi demonstrar como era uma casa da colônia, um armazém, uma festa reunindo as famílias. Os visitantes são recebidos em um corredor repleto de tecidos bordados e painéis com fotos que narram através de uma cronologia visual a chegada dos imigrantes: o navio, a documentação, as primeiras casas e, já estabelecidos, a organização em clubes, espaços esportivos e cooperativas. O documentário Walachai, de Rejane Zilles, sobre uma pequena comunidade rural no interior de Morro Reuter em que as pessoas até hoje falam um antigo dialeto alemão, é exibido em looping.Na sala principal, os ambientes privados e públicos se mimetizam com registros em documentos e fotos das famílias colocando o visitante no centro desse cotidiano. Estima-se que entre os séculos 18 e 19 mais de 10 milhões de imigrantes germânicos deixaram o continente europeu. A mostra é composta principalmente por artigos do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, localizado na cidade considerada o berço da imigração alemã no Brasil e onde está o maior acervo memorial da imigração alemã na América Latina - com 10 mil objetos, 25 mil livros, 85 mil fotos, 9 mil jornais e 12 mil documentos. O local foi atingido pela enchente que assolou o município e agora conta com apoio do Kempinski Laje de Pedra, dentre outros parceiros, para sua reconstrução e revitalização.
Um mergulho afetivo no cotidiano das primeiras nove famílias imigrantes alemãs que desembarcaram no Rio Grande do Sul há 200 anos é proporcionado pelo Kempinski Laje de Pedra em sua exposição Heimatland - pátria, em alemão. Realizada como parte da programação em celebração ao bicentenário da chegada do povo germânico no Brasil, a mostra tem curadoria de Eleonora Joris, convidada pelo Instituto Cultural Laje de Pedra para se debruçar sobre objetos e documentos do rico acervo do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo e proporcionar uma verdadeira imersão cultural. A exposição é aberta ao público em geral na Galeria do Laje (Rua das Flores, 222 - Canela) até 15 de setembro.

Eleonora explica que o objetivo da exposição foi demonstrar como era uma casa da colônia, um armazém, uma festa reunindo as famílias. Os visitantes são recebidos em um corredor repleto de tecidos bordados e painéis com fotos que narram através de uma cronologia visual a chegada dos imigrantes: o navio, a documentação, as primeiras casas e, já estabelecidos, a organização em clubes, espaços esportivos e cooperativas. O documentário Walachai, de Rejane Zilles, sobre uma pequena comunidade rural no interior de Morro Reuter em que as pessoas até hoje falam um antigo dialeto alemão, é exibido em looping.

Na sala principal, os ambientes privados e públicos se mimetizam com registros em documentos e fotos das famílias colocando o visitante no centro desse cotidiano. Estima-se que entre os séculos 18 e 19 mais de 10 milhões de imigrantes germânicos deixaram o continente europeu.

A mostra é composta principalmente por artigos do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, localizado na cidade considerada o berço da imigração alemã no Brasil e onde está o maior acervo memorial da imigração alemã na América Latina - com 10 mil objetos, 25 mil livros, 85 mil fotos, 9 mil jornais e 12 mil documentos. O local foi atingido pela enchente que assolou o município e agora conta com apoio do Kempinski Laje de Pedra, dentre outros parceiros, para sua reconstrução e revitalização.

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