Zé, novo longa-metragem do diretor mineiro Rafael Conde, estreia nesta quinta-feira (29) nos cinemas brasileiros. O filme é protagonizado por Caio Horowicz e conta com Eduarda Fernandes, Samantha Jones e Rafael Protzner no elenco principal. A classificação indicativa é de 12 anos. A distribuição é da Embaúba Filmes.
O longa é uma adaptação da história verídica de José Carlos Novaes da Mata Machado, jovem líder do movimento estudantil que lutou contra a ditadura militar no Brasil. Perseguido pelo regime, ele precisou recorrer à clandestinidade, abrindo mão de uma vida confortável para se dedicar à alfabetização e à conscientização política dos mais pobres no Nordeste. O ponto de partida do filme foi o livro Zé, escrito por Samarone Lima, escritor cearense que investigou a vida do militante em arquivos da repressão, entrevistas com militantes contra a ditadura, familiares e amigos.
Diferente da maioria dos filmes de ficção sobre a ditadura, Zé evita a dramatização excessiva com cenas de violência. O longa prefere focar nos conflitos familiares e nos dramas éticos e pessoais dos personagens, oferecendo uma visão mais intimista e reflexiva sobre os impactos do regime autoritário nas vidas de militantes perseguidos. Assim, apesar de basear-se em fatos reais, o filme vai além de uma mera reconstituição histórica ao resgatar histórias de vidas que foram apagadas pelo Estado e pela narrativa oficial do país. Para o diretor Rafael Conde, a ficção não significa se distanciar da realidade em direção à fantasia, mas ao contrário: voltar ao mundo e reinventá-lo.
O longa é uma adaptação da história verídica de José Carlos Novaes da Mata Machado, jovem líder do movimento estudantil que lutou contra a ditadura militar no Brasil. Perseguido pelo regime, ele precisou recorrer à clandestinidade, abrindo mão de uma vida confortável para se dedicar à alfabetização e à conscientização política dos mais pobres no Nordeste. O ponto de partida do filme foi o livro Zé, escrito por Samarone Lima, escritor cearense que investigou a vida do militante em arquivos da repressão, entrevistas com militantes contra a ditadura, familiares e amigos.
Diferente da maioria dos filmes de ficção sobre a ditadura, Zé evita a dramatização excessiva com cenas de violência. O longa prefere focar nos conflitos familiares e nos dramas éticos e pessoais dos personagens, oferecendo uma visão mais intimista e reflexiva sobre os impactos do regime autoritário nas vidas de militantes perseguidos. Assim, apesar de basear-se em fatos reais, o filme vai além de uma mera reconstituição histórica ao resgatar histórias de vidas que foram apagadas pelo Estado e pela narrativa oficial do país. Para o diretor Rafael Conde, a ficção não significa se distanciar da realidade em direção à fantasia, mas ao contrário: voltar ao mundo e reinventá-lo.