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Publicada em 08 de Agosto de 2024 às 18:09

Fundação Iberê abre exposição com série de monotipias de Carmela Gross neste sábado

Destaque da 34ª Bienal de São Paulo, a obra composta por 160 imagens foi escolhida para a primeira exposição individual da artista na Fundação

Destaque da 34ª Bienal de São Paulo, a obra composta por 160 imagens foi escolhida para a primeira exposição individual da artista na Fundação

GUSTAVO POSSAMAI/DIVULGAÇÃO/JC
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Entre 2017 e 2018, a artista Carmela Gross (SP) colecionou diversas fotos de vulcões publicadas em jornais e livros. A partir dessas imagens, ela desenvolveu a visualidade de cada uma, utilizando operações digitais para ampliar, recortar e simplificar suas formas em manchas compactas em preto e branco. Isso serviu de base para um exercício diário de reprodução dessa visualidade por meio de desenhos a nanquim e lápis sobre papel. A abertura da exposição Boca do Inferno, que reúne todo esse trabalho, ocorre neste sábado (10) às 14h, e fica em cartaz até o dia 17 de novembro na Fundação Iberê Camargo (av. Padre Cacique, 2000). No mês de agosto, a entrada é gratuita.Em 2019, Carmela escolheu o Ateliê de Gravura da Fundação Iberê para uma imersão de duas semanas nos processos gráficos da monotipia, com a colaboração do artista e impressor Eduardo Haesbaert. Durante esse período, desenvolveu centenas de trabalhos. Ainda em 2019, a produção ainda estava em andamento quando os curadores da 34ª Bienal de São Paulo, Paulo Miyada e Jacopo Crivelli Visconti, convidaram a artista para expor os trabalhos na Bienal. Agora, em sua primeira exposição individual na Fundação Iberê, Carmela apresenta integralmente as monotipias de Boca do Inferno. A obra evoca o desabafo e a crítica social do poeta baiano Gregório de Matos, conhecido como Boca do Inferno, no século XVII. Ela representa o produto de um processo poético de apreensão e elaboração, remetendo às ideias de vulcão, explosão e impacto, gerando uma verdadeira erupção visual.
Entre 2017 e 2018, a artista Carmela Gross (SP) colecionou diversas fotos de vulcões publicadas em jornais e livros. A partir dessas imagens, ela desenvolveu a visualidade de cada uma, utilizando operações digitais para ampliar, recortar e simplificar suas formas em manchas compactas em preto e branco. Isso serviu de base para um exercício diário de reprodução dessa visualidade por meio de desenhos a nanquim e lápis sobre papel. A abertura da exposição Boca do Inferno, que reúne todo esse trabalho, ocorre neste sábado (10) às 14h, e fica em cartaz até o dia 17 de novembro na Fundação Iberê Camargo (av. Padre Cacique, 2000). No mês de agosto, a entrada é gratuita.

Em 2019, Carmela escolheu o Ateliê de Gravura da Fundação Iberê para uma imersão de duas semanas nos processos gráficos da monotipia, com a colaboração do artista e impressor Eduardo Haesbaert. Durante esse período, desenvolveu centenas de trabalhos. Ainda em 2019, a produção ainda estava em andamento quando os curadores da 34ª Bienal de São Paulo, Paulo Miyada e Jacopo Crivelli Visconti, convidaram a artista para expor os trabalhos na Bienal.

Agora, em sua primeira exposição individual na Fundação Iberê, Carmela apresenta integralmente as monotipias de Boca do Inferno. A obra evoca o desabafo e a crítica social do poeta baiano Gregório de Matos, conhecido como Boca do Inferno, no século XVII. Ela representa o produto de um processo poético de apreensão e elaboração, remetendo às ideias de vulcão, explosão e impacto, gerando uma verdadeira erupção visual.

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