Entre 2017 e 2018, a artista Carmela Gross (SP) colecionou diversas fotos de vulcões publicadas em jornais e livros. A partir dessas imagens, ela desenvolveu a visualidade de cada uma, utilizando operações digitais para ampliar, recortar e simplificar suas formas em manchas compactas em preto e branco. Isso serviu de base para um exercício diário de reprodução dessa visualidade por meio de desenhos a nanquim e lápis sobre papel. A abertura da exposição Boca do Inferno, que reúne todo esse trabalho, ocorre neste sábado (10) às 14h, e fica em cartaz até o dia 17 de novembro na Fundação Iberê Camargo (av. Padre Cacique, 2000). No mês de agosto, a entrada é gratuita.
Em 2019, Carmela escolheu o Ateliê de Gravura da Fundação Iberê para uma imersão de duas semanas nos processos gráficos da monotipia, com a colaboração do artista e impressor Eduardo Haesbaert. Durante esse período, desenvolveu centenas de trabalhos. Ainda em 2019, a produção ainda estava em andamento quando os curadores da 34ª Bienal de São Paulo, Paulo Miyada e Jacopo Crivelli Visconti, convidaram a artista para expor os trabalhos na Bienal.
Agora, em sua primeira exposição individual na Fundação Iberê, Carmela apresenta integralmente as monotipias de Boca do Inferno. A obra evoca o desabafo e a crítica social do poeta baiano Gregório de Matos, conhecido como Boca do Inferno, no século XVII. Ela representa o produto de um processo poético de apreensão e elaboração, remetendo às ideias de vulcão, explosão e impacto, gerando uma verdadeira erupção visual.
Em 2019, Carmela escolheu o Ateliê de Gravura da Fundação Iberê para uma imersão de duas semanas nos processos gráficos da monotipia, com a colaboração do artista e impressor Eduardo Haesbaert. Durante esse período, desenvolveu centenas de trabalhos. Ainda em 2019, a produção ainda estava em andamento quando os curadores da 34ª Bienal de São Paulo, Paulo Miyada e Jacopo Crivelli Visconti, convidaram a artista para expor os trabalhos na Bienal.
Agora, em sua primeira exposição individual na Fundação Iberê, Carmela apresenta integralmente as monotipias de Boca do Inferno. A obra evoca o desabafo e a crítica social do poeta baiano Gregório de Matos, conhecido como Boca do Inferno, no século XVII. Ela representa o produto de um processo poético de apreensão e elaboração, remetendo às ideias de vulcão, explosão e impacto, gerando uma verdadeira erupção visual.