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Publicada em 05 de Agosto de 2024 às 11:34

Exposição sobre pesca cooperativa entre botos e pescadores inaugura nesta terça

Interação humanos-animais na Barra do Rio Tramandaí ganha exposição

Interação humanos-animais na Barra do Rio Tramandaí ganha exposição

IGNACIO MORENO/DIVULGAÇÃO/JC
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Nesta terça-feira (6), o Centro Cultural da UFRGS (rua Eng. Luiz Englert, 333) inaugura a exposição fotográfica Pescadores, botos e tainhas: fotografias sobre a pesca cooperativa na Barra do Rio Tramandaí, às 19h. A iniciativa é fruto de parceria entre os projetos Botos da Barra, do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar/UFRGS), e Unifoto, desenvolvido pelo Departamento de Difusão Cultural da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS. O coquetel de inauguração conta com a apresentação Musicalidade e cultura popular da região praieira gaúcha, com mestre Ivan Therra, Lizzi Barbosa e Jasmine Vasconcelos e possui entrada franca. A visitação pode ser feita até o dia 4 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h.As imagens registram uma interação humanos-animais que é única no mundo: a pesca cooperativa de tainhas entre botos-de-Lahille e pescadores tradicionais, na Barra do Rio Tramandaí, entre os municípios de Imbé e Tramandaí, no Rio Grande do Sul. Enquanto os botos cercam e sinalizam a localização do cardume, os pescadores capturam os peixes com o lançamento de tarrafas. Com o cardume encurralado, é possível pescar uma quantidade maior, e os botos também se beneficiam, pois fica mais fácil se alimentar dos peixes que se desorientam quando a rede bate na água. A família de botos que hoje está presente na Barra vem ajudando pescadores a aumentarem seus ganhos e alimentarem suas famílias há gerações, desde, pelo menos, 1900. O conhecimento necessário para a interação é transmitido culturalmente tanto entre pescadores, orientados por seus pais, avós e outros pescadores mais velhos; quanto pelos botos, que aprendem a interagir com os humanos principalmente através de suas mães. Por meio do diálogo entre saberes científicos e tradicionais, o projeto Botos da Barra vem contribuindo, há dez anos, para a preservação da pesca cooperativa e para a salvaguarda do estuário que abriga a interação entre os botos-de-Lahille e os pescadores.
Nesta terça-feira (6), o Centro Cultural da UFRGS (rua Eng. Luiz Englert, 333) inaugura a exposição fotográfica Pescadores, botos e tainhas: fotografias sobre a pesca cooperativa na Barra do Rio Tramandaí, às 19h. A iniciativa é fruto de parceria entre os projetos Botos da Barra, do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar/UFRGS), e Unifoto, desenvolvido pelo Departamento de Difusão Cultural da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS. O coquetel de inauguração conta com a apresentação Musicalidade e cultura popular da região praieira gaúcha, com mestre Ivan Therra, Lizzi Barbosa e Jasmine Vasconcelos e possui entrada franca. A visitação pode ser feita até o dia 4 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h.

As imagens registram uma interação humanos-animais que é única no mundo: a pesca cooperativa de tainhas entre botos-de-Lahille e pescadores tradicionais, na Barra do Rio Tramandaí, entre os municípios de Imbé e Tramandaí, no Rio Grande do Sul. Enquanto os botos cercam e sinalizam a localização do cardume, os pescadores capturam os peixes com o lançamento de tarrafas. Com o cardume encurralado, é possível pescar uma quantidade maior, e os botos também se beneficiam, pois fica mais fácil se alimentar dos peixes que se desorientam quando a rede bate na água.

A família de botos que hoje está presente na Barra vem ajudando pescadores a aumentarem seus ganhos e alimentarem suas famílias há gerações, desde, pelo menos, 1900. O conhecimento necessário para a interação é transmitido culturalmente tanto entre pescadores, orientados por seus pais, avós e outros pescadores mais velhos; quanto pelos botos, que aprendem a interagir com os humanos principalmente através de suas mães. Por meio do diálogo entre saberes científicos e tradicionais, o projeto Botos da Barra vem contribuindo, há dez anos, para a preservação da pesca cooperativa e para a salvaguarda do estuário que abriga a interação entre os botos-de-Lahille e os pescadores.

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