Exibido em mais de 100 festivais ao redor do mundo e vencedor de 14 prêmios, entre eles um no Festival de Cannes, o longa-metragem A Flor do Buriti, dirigido por Renée Nader Messora e João Salaviza, está em cartaz nos cinemas brasileiros.
O filme aborda um dos temas mais urgentes da atualidade: a luta dos Krahô (indígenas do Tocantins) pela terra e as diferentes formas de resistência implementadas pelas comunidades no Brasil. Filmado durante 15 meses em quatro aldeias diferentes, dentro da Terra Indígena Kraholândia, com uma pequena e dividida entre indígenas e não indígenas, traz para a tela um massacre ocorrido em 1940, onde morreram dezenas de pessoas, e que foi perpetrado pelos fazendeiros da região.
O filme aborda um dos temas mais urgentes da atualidade: a luta dos Krahô (indígenas do Tocantins) pela terra e as diferentes formas de resistência implementadas pelas comunidades no Brasil. Filmado durante 15 meses em quatro aldeias diferentes, dentro da Terra Indígena Kraholândia, com uma pequena e dividida entre indígenas e não indígenas, traz para a tela um massacre ocorrido em 1940, onde morreram dezenas de pessoas, e que foi perpetrado pelos fazendeiros da região.
Em 1969, durante a ditadura militar, o Estado Brasileiro incitou muitos dos sobreviventes a integrarem uma unidade militar. Hoje, diante de velhas e novas ameaças, os Krahô seguem caminhando sobre sua terra sangrada, reinventando diariamente as infinitas formas de resistência.