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Publicada em 21 de Maio de 2024 às 15:36

Museu Hipólito José da Costa avalia danos após alagamento do térreo

Acervos, em andares mais altos, foram preservados da água do Guaíba

Acervos, em andares mais altos, foram preservados da água do Guaíba

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Igor Natusch
Igor Natusch Editor de Cultura
Um dos importantes espaços de cultura e memória localizados no Centro Histórico de Porto Alegre, o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa (Musecom) começa a avaliar os danos causados pela subida das águas do Guaíba. Embora o acervo, que inclui itens inestimáveis da história do jornalismo e da comunicação do Estado, estivesse protegido das chuvas e inundações, o andar térreo ficou cerca de duas semanas debaixo d'água, e um eventual impacto estrutural no prédio histórico não pode ser descartado. "O plano de ocupação da instituição, organizado sob viés museológico e buscando mitigar danos desta ordem, era manejado de forma que as áreas técnicas, de acervo e de exposição estivessem situadas nos pavimentos superiores da instituição", explica a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), responsável pelo Musecom, em comunicado. "Sendo assim, até então essas áreas e, por consequência, os acervos da instituição não foram atingidos pela inundação."O mesmo, porém, não pode ser dito dos pavimentos inferiores, severamente atingidos pelo acúmulo de água. Segundo a pasta, ainda não há uma estimativa dos danos à edificação. O edifício não foi incluído na vistoria feita pela Sedac a equipamentos culturais do Centro Histórico no último domingo (19), e uma avaliação referente a danos estruturais ainda não teve início, aguardando a conclusão do primeiro processo de limpeza das áreas atingidas. Ainda não há previsão de quando o Musecom poderá retomar as atividades. "Neste momento, a equipe trabalha no desenvolvimento de um Plano de Retomada, que entrará em execução assim que as águas das vias adjacentes a instituição foram desobstruídas pelas águas", afirma a Sedac. Outro dificultador do processo é o efeito da tragédia climática sobre os próprios integrantes da equipe da instituição, já que vários "foram severamente atingidos, estando desalojados e alguns com o seu patrimônio familiar duramente afetado."
Um dos importantes espaços de cultura e memória localizados no Centro Histórico de Porto Alegre, o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa (Musecom) começa a avaliar os danos causados pela subida das águas do Guaíba. Embora o acervo, que inclui itens inestimáveis da história do jornalismo e da comunicação do Estado, estivesse protegido das chuvas e inundações, o andar térreo ficou cerca de duas semanas debaixo d'água, e um eventual impacto estrutural no prédio histórico não pode ser descartado.

"O plano de ocupação da instituição, organizado sob viés museológico e buscando mitigar danos desta ordem, era manejado de forma que as áreas técnicas, de acervo e de exposição estivessem situadas nos pavimentos superiores da instituição", explica a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), responsável pelo Musecom, em comunicado. "Sendo assim, até então essas áreas e, por consequência, os acervos da instituição não foram atingidos pela inundação."

O mesmo, porém, não pode ser dito dos pavimentos inferiores, severamente atingidos pelo acúmulo de água. Segundo a pasta, ainda não há uma estimativa dos danos à edificação. O edifício não foi incluído na vistoria feita pela Sedac a equipamentos culturais do Centro Histórico no último domingo (19), e uma avaliação referente a danos estruturais ainda não teve início, aguardando a conclusão do primeiro processo de limpeza das áreas atingidas.

Ainda não há previsão de quando o Musecom poderá retomar as atividades. "Neste momento, a equipe trabalha no desenvolvimento de um Plano de Retomada, que entrará em execução assim que as águas das vias adjacentes a instituição foram desobstruídas pelas águas", afirma a Sedac. Outro dificultador do processo é o efeito da tragédia climática sobre os próprios integrantes da equipe da instituição, já que vários "foram severamente atingidos, estando desalojados e alguns com o seu patrimônio familiar duramente afetado."

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