Matriarca do Batuque de Umbigada Paulista e primeira mulher a cantar e compor na tradição, Anicide Toledo ganhou um álbum póstumo, lançado nesta quinta-feira (9). O álbum Dona Anicide é composto por 15 faixas de modas tradicionais, releituras e parcerias inéditas.
A obra nasce como uma forma de celebrar e registrar parte do processo de transmissão da cultura afro-brasileira entre gerações, especialmente por suas parcerias musicais, artistas reconhecidos nacionalmente e que já estiveram em celebrações da tradição em diferentes momentos. Disponibilizado em todas as plataformas digitais, o álbum ganhará, ainda, 300 cópias físicas que serão distribuídas para grupos de culturas populares paulistas, instituições de ensino e centros culturais afins.
Para transmitir todas as sensações de uma roda de Batuque, o produtor do álbum, Júlio Fejuca, optou por gravar a mestra e os batuqueiros ao vivo. Dividido em 3 atos, o álbum apresenta uma primeira parte mais aberta; uma segunda parte marcada pelas participações de Juçara Marçal e Anelis Assumpção; e uma terceira parte na qual apenas a percussão, voz e um coro de batuqueiros se complementam.
Anicide Toledo nasceu em Capivari (SP) em 06 de setembro de 1933. Neta de escravizados, ela se tornou a primeira mulher cantora e compositora de modas da Umbigada paulista. Em mais de 40 anos de carreira, Anicide foi vencedora da categoria Mestres e Mestras no Prêmio Leandro Gomes de Barros de Cultura Popular e também premiada por sua relevância cultural no Edital 01/2020 da Lei Aldir Blanc em Capivari.
Tradição definida por crônicas cantadas e por uma dança sincopada pelo toque de tambores, o Batuque de Umbigada ganhou esse nome graças às coreografias marcadas por homens e mulheres dispostos em duas fileiras opostas que, ao se encontrarem, finalizam uma série gestual com uma "umbigada". O Batuque de Umbigada é uma manifestação cultural de tradição bantu, trazida ao Brasil por populações negras escravizadas vindas, sobretudo, de Angola e dos dois Congos.
A obra nasce como uma forma de celebrar e registrar parte do processo de transmissão da cultura afro-brasileira entre gerações, especialmente por suas parcerias musicais, artistas reconhecidos nacionalmente e que já estiveram em celebrações da tradição em diferentes momentos. Disponibilizado em todas as plataformas digitais, o álbum ganhará, ainda, 300 cópias físicas que serão distribuídas para grupos de culturas populares paulistas, instituições de ensino e centros culturais afins.
Para transmitir todas as sensações de uma roda de Batuque, o produtor do álbum, Júlio Fejuca, optou por gravar a mestra e os batuqueiros ao vivo. Dividido em 3 atos, o álbum apresenta uma primeira parte mais aberta; uma segunda parte marcada pelas participações de Juçara Marçal e Anelis Assumpção; e uma terceira parte na qual apenas a percussão, voz e um coro de batuqueiros se complementam.
Anicide Toledo nasceu em Capivari (SP) em 06 de setembro de 1933. Neta de escravizados, ela se tornou a primeira mulher cantora e compositora de modas da Umbigada paulista. Em mais de 40 anos de carreira, Anicide foi vencedora da categoria Mestres e Mestras no Prêmio Leandro Gomes de Barros de Cultura Popular e também premiada por sua relevância cultural no Edital 01/2020 da Lei Aldir Blanc em Capivari.
Tradição definida por crônicas cantadas e por uma dança sincopada pelo toque de tambores, o Batuque de Umbigada ganhou esse nome graças às coreografias marcadas por homens e mulheres dispostos em duas fileiras opostas que, ao se encontrarem, finalizam uma série gestual com uma "umbigada". O Batuque de Umbigada é uma manifestação cultural de tradição bantu, trazida ao Brasil por populações negras escravizadas vindas, sobretudo, de Angola e dos dois Congos.