A 26ª edição da Parada Livre de Porto Alegre tem data: 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Espera-se que, a partir das 12h, cerca de 100 mil pessoas, vindas de diferentes locais do estado, lotem o Parque Farroupilha na capital gaúcha.
O tema desta edição é TRANSgredir e TRANSar direitos para todes, visto o crescimento, a nível mundial, de um discurso e de uma agenda antitrans. Além disso, dados analisados pela ONG Transgender Europe demonstram que o Brasil segue sendo o país que mais mata pessoas trans no mundo. As organizações da sociedade civil que planejam e constroem a Parada Livre destacam, em nota conjunta, que “de olho nos obstáculos que materializam a homotransfobia nos cotidianos de nossas existências, construímos coletivamente um posicionamento que nos fortaleça de maneira democrática e livre. Assim, nossos temas se conectam, refletindo e impulsionando a história, em motes que refletem nossas vivências e possam representar nossa voz.”
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O evento contará com apresentações de artistas locais e diferentes serviços e ações, articulados entre organizações da sociedade civil e poder público, para promoção da cidadania de pessoas LGBTQIAPN+ na chamada Rua dos Direitos. A Defensoria Pública do RS, o Instituto Geral de Perícias, a Secretaria Municipal de Saúde e a Ouvidoria da Defensoria Pública estarão lá com quiosques, tendas e gazebos. A partir das 16h ocorre a tradicional marcha da Parada, que dá a volta no Parque Farroupilha.
A 26º Parada Livre de Porto Alegre é a segunda mais antiga do país e organizada por 20 entidades da sociedade civil, são elas: Nuances, Igualdade, Somos, Outra Visão, G8 - SAJU/UFRGS, Juntos LGBT, Mães pela Diversidade, Escoteiros do RS, Homens Trans em Ação, Coletivo Amora, NUDS- Núcleo de Diversidade do Sintrajufe/RS, CAESCUFRGS, Instituto Teia - Direitos Humanos, Transenem, Rede LésBi, Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids – RS, Homens Negros Trans e Transmasculines em Diáspora, MQ Colorido, Coletivo Moradia LGBTQIAPN+ RS e Acarmo LGBT Negritude.