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Publicada em 27 de Novembro de 2023 às 12:31

Benito di Paula chega aos 82 anos intenso e fiel à sua carreira

Benito di Paula dividiu o palco com o filho Rodrigo Vellozo

Benito di Paula dividiu o palco com o filho Rodrigo Vellozo

Caren Mello/Especial/JC
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Caren Mello
Se Benito di Paula queria, conseguiu ver um sorriso estampado na cara dessa gente de Porto Alegre. Tudo estava no seu lugar no show da noite deste domingo (26) no Araújo Viana. Do alto dos seus 82 anos a serem completados nesta terça-feira (28), o showman esteve como sempre, no mesmo timbre de voz de décadas atrás. Benito cantou todas que o público pediu. Ou o público cantou todas que Benito dedilhou em seu piano. Difícil dizer quem esteve mais atuante. Foi como estar em um show privée: o público pedia, ele dedilhava as primeiras notas e o coro seguia. A intimidade com os porto-alegrenses aconteceu do início ao fim, tanto com músicas do seu último disco, "O Infinito Zen", quanto por uma homenagem a Lupicínio Rodrigues, seu amigo. Mas não foi só isso, Benito regeu seus fãs, cantou à capela e levou os gaúchos - de várias faixas etárias, é importante que se diga, ao êxtase nos "Retalhos de Cetim". "Ah, como eu amei", "Do jeito que a vida quer", "Mulher brasileira", "Meu amigo Charlie Brown" e "Proteção às Borboletas" também fizeram o público se emocionar.O artista também mostrou seu lado humano. Brincou com os esquecimentos que começam a lhe perseguir. E desceu do palco, foi até o espaço dedicado a pessoas com necessidades especiais. De joelhos, fez uma reverência a um grupo de mais idade. Em quase duas horas de espetáculo, Benito dividiu gentilmente seu espaço com duas estrelas. A primeira, a banda. A percussão mostrou o melhor do samba do cantor. A segunda, mas não menos importante, o filho Rodrigo Vellozo, que segue os passos do pai. Cantor e compositor, o jovem se mostrou um sambista muito promissor e carismático. "Ah, como eu amei", cantou o coro em louvor não só ao show, mas aos 82 anos de uma trajetória sempre fiel ao que se propôs.
Se Benito di Paula queria, conseguiu ver um sorriso estampado na cara dessa gente de Porto Alegre. Tudo estava no seu lugar no show da noite deste domingo (26) no Araújo Viana.

Do alto dos seus 82 anos a serem completados nesta terça-feira (28), o showman esteve como sempre, no mesmo timbre de voz de décadas atrás. Benito cantou todas que o público pediu. Ou o público cantou todas que Benito dedilhou em seu piano. Difícil dizer quem esteve mais atuante. Foi como estar em um show privée: o público pedia, ele dedilhava as primeiras notas e o coro seguia. A intimidade com os porto-alegrenses aconteceu do início ao fim, tanto com músicas do seu último disco, "O Infinito Zen", quanto por uma homenagem a Lupicínio Rodrigues, seu amigo.

Mas não foi só isso, Benito regeu seus fãs, cantou à capela e levou os gaúchos - de várias faixas etárias, é importante que se diga, ao êxtase nos "Retalhos de Cetim". "Ah, como eu amei", "Do jeito que a vida quer", "Mulher brasileira", "Meu amigo Charlie Brown" e "Proteção às Borboletas" também fizeram o público se emocionar.

O artista também mostrou seu lado humano. Brincou com os esquecimentos que começam a lhe perseguir. E desceu do palco, foi até o espaço dedicado a pessoas com necessidades especiais. De joelhos, fez uma reverência a um grupo de mais idade.

Em quase duas horas de espetáculo, Benito dividiu gentilmente seu espaço com duas estrelas. A primeira, a banda. A percussão mostrou o melhor do samba do cantor. A segunda, mas não menos importante, o filho Rodrigo Vellozo, que segue os passos do pai. Cantor e compositor, o jovem se mostrou um sambista muito promissor e carismático.

"Ah, como eu amei", cantou o coro em louvor não só ao show, mas aos 82 anos de uma trajetória sempre fiel ao que se propôs.

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