O Instituto João Simões Lopes Neto (Rua Dom Pedro II, 810 – Pelotas) recebe nesta terça-feira (21) um evento cultural em homenagem a Aldyr Garcia Schlee (1934-2018), na véspera de seu aniversário. Aberto ao público, o encontro literário e musical será gratuito.
Idealizada pelo artista plástico, escritor e editor de Edições Ardotempo Alfredo Aquino, a programação dedicada à memória do escritor de Linguagem de Fronteira oferece palestras, debates, leituras, lançamentos de livros e show com uma releitura de seus contos em forma de canções (tangos, boleros e milongas). Participam das atividades Paula Mascarenhas, Antonio Hohlfeldt, Paulo Rosa, Luiz Carlos Vaz, Martim César, Cátia Goulart, Maurício Barcellos e Paulo Timm.
Aquino explica a importância de celebrar a obra do escritor fronteiriço: “Aldyr Garcia Schlee faleceu há 5 anos (em 15 de novembro de 2018) e nos faz muita falta. Existe a sua ausência, (quiçá quase insuportável) e a carência de sua força criativa, com os seus romances e contos em Linguagem de Fronteira. Ele sempre foi um dos grandes nomes nessa literatura de duas línguas, talvez a da terceira língua literária, mesclada de comportamentos peculiares dessa gente solidária e afetuosa, de uma terra só, em que há mais proximidade e identidade do que separação e estranhamento. Autor de vários livros e textos (inclusive um espantoso e extenso Dicionário de Linguagem Pampeana), Aldyr afirmava que seu universo literário era geograficamente limitado, estendendo-se da região de Pelotas, talvez entre Piratini e São Lourenço do Sul até, no máximo, Trinta y Tres, Melo e Tacuarembó, tendo como palco central das ações humanas, a luminosa Capital Literária constituída pelas cidades irmãs de Jaguarão / Río Branco, umbilicalmente ligadas pela majestosa Ponte Mauá, sobre o rio da fronteira, o Jaguarão. Os livros de Schlee, lidos e relidos nos trazem de volta a grandeza de sua literatura original.”
Idealizada pelo artista plástico, escritor e editor de Edições Ardotempo Alfredo Aquino, a programação dedicada à memória do escritor de Linguagem de Fronteira oferece palestras, debates, leituras, lançamentos de livros e show com uma releitura de seus contos em forma de canções (tangos, boleros e milongas). Participam das atividades Paula Mascarenhas, Antonio Hohlfeldt, Paulo Rosa, Luiz Carlos Vaz, Martim César, Cátia Goulart, Maurício Barcellos e Paulo Timm.
Aquino explica a importância de celebrar a obra do escritor fronteiriço: “Aldyr Garcia Schlee faleceu há 5 anos (em 15 de novembro de 2018) e nos faz muita falta. Existe a sua ausência, (quiçá quase insuportável) e a carência de sua força criativa, com os seus romances e contos em Linguagem de Fronteira. Ele sempre foi um dos grandes nomes nessa literatura de duas línguas, talvez a da terceira língua literária, mesclada de comportamentos peculiares dessa gente solidária e afetuosa, de uma terra só, em que há mais proximidade e identidade do que separação e estranhamento. Autor de vários livros e textos (inclusive um espantoso e extenso Dicionário de Linguagem Pampeana), Aldyr afirmava que seu universo literário era geograficamente limitado, estendendo-se da região de Pelotas, talvez entre Piratini e São Lourenço do Sul até, no máximo, Trinta y Tres, Melo e Tacuarembó, tendo como palco central das ações humanas, a luminosa Capital Literária constituída pelas cidades irmãs de Jaguarão / Río Branco, umbilicalmente ligadas pela majestosa Ponte Mauá, sobre o rio da fronteira, o Jaguarão. Os livros de Schlee, lidos e relidos nos trazem de volta a grandeza de sua literatura original.”