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Publicada em 16 de Novembro de 2023 às 17:44

Fresno volta à terra natal para apresentação no Festival Turá

Banda gaúcha Fresno volta a Porto Alegre para o Festival Turá, neste sábado (18), no Anfiteatro Pôr do Sol

Banda gaúcha Fresno volta a Porto Alegre para o Festival Turá, neste sábado (18), no Anfiteatro Pôr do Sol

CAMILA CORNELSEN/DIVULGAÇÃO/JC
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Bruna Tkatch
Bruna Tkatch
A banda gaúcha Fresno volta a Porto Alegre para realizar um show, em colaboração com a cantora Pitty, neste sábado (18), no Festival Turá, que acontece no Anfiteatro Pôr do Sol (avenida Edvaldo Pereira Paiva, s/n). O evento, pela primeira vez na cidade, também ocorre no domingo (19) e recebe nomes como Emicida, Caetano Veloso, Marina Sena, Baco Exu do Blues, Alceu Valença, Duda Beat e mais. Os ingressos ainda estão disponíveis na plataforma Tickets For Fun, a partir de R$ 196,80 e são vendidos separadamente por dia, ou passaporte.
A banda gaúcha Fresno volta a Porto Alegre para realizar um show, em colaboração com a cantora Pitty, neste sábado (18), no Festival Turá, que acontece no Anfiteatro Pôr do Sol (avenida Edvaldo Pereira Paiva, s/n). O evento, pela primeira vez na cidade, também ocorre no domingo (19) e recebe nomes como Emicida, Caetano Veloso, Marina Sena, Baco Exu do Blues, Alceu Valença, Duda Beat e mais. Os ingressos ainda estão disponíveis na plataforma Tickets For Fun, a partir de R$ 196,80 e são vendidos separadamente por dia, ou passaporte.
Tudo começou na capital gaúcha, em 1999, quando alunos do ensino médio se reuniram para tocar e cantar. A proposta inicial era adaptar músicas para o estilo rock/emo, mas, com o tempo, o grupo começou a compor suas próprias letras e melodias, muitas vezes marcadas por amor e desilusões. Nos mais de 20 anos de carreira, a banda já mudou seus integrantes algumas vezes. Atualmente performam como um trio, formado por Lucas Silveira (voz e guitarra), Thiago Guerra (bateria) e Gustavo Mantovani (guitarra).
O vocalista conta que o grupo, há anos morando em São Paulo, está muito animado para voltar para a Capital mais uma vez. “Acabamos tocando em Porto Alegre muito menos do que achamos necessário, mas, por coincidência, é sempre no final do ano e isso é muito bom”, conta Lucas. A banda ainda aproveita sempre para visitar amigos e familiares gaúchos. o guitarrista também ressalta como é importante a vinda do Festival Turá para o Rio Grande do Sul pela primeira vez. “A cidade sempre teve uma carência de festivais, então acho muito legal a vinda do Turá, com essa proposta bem variada”, ressalta Lucas.
Para tornar o retorno mais especial, a banda convida Pitty, mais uma vez, a integrar-se na performance. “Ela é uma ídola não só para os nossos fãs, mas para a gente também”, afirma Lucas. Além das canções da banda, o show também traz os sucessos da cantora baiana. Os artistas se aproximaram ainda mais, pois trabalham com o mesmo escritório de gerência de carreira, além da semelhança de gênero musical. Lucas ainda celebra o “presente de poder tocar as músicas dela para a galera, e vão ter surpresas aí no show”.
Outra celebração é a oportunidade de poder participar do mesmo evento com artistas tão diferentes da banda, que atraem públicos distintos, podendo virar fãs da Fresno. “É muito legal poder mostrar o nosso trabalho. A pessoa escuta e tem a chance de formar sua opinião”, ressalta Lucas. Ele ainda comenta que o grupo já colaborou com alguns artistas da line up, como Emicida, que toca após após a banda, com a música Manifesto. E também com Caetano Veloso, que fecha o festival, em Hoje sou trovão. “O Alceu Valença é forte pra nós, somos malucos por ele. Se um dia rolasse uma parceria, seria muito louco”, torce o vocalista.
Em 2021, o então tecladista saiu do grupo. Quando a flexibilização da pandemia de Covid-19 permitiu, a banda voltou a subir nos palcos, agora em formação power trio. Mas a dinâmica de composição não foi alterada, segundo Lucas. “Sempre fomos conhecido por tocar sobre coisas da vida, então vão surgindo novos assuntos”. Quando a Fresno iniciou, eles eram adolescentes falando sobre essa etapa da vida e todas as desilusões envolvidas no processo de amadurecimento - conceito que, como a vida, foi evoluindo e ganhando camadas com o passar do tempo. “A gente procura trazer o que é natural para nós, mas agora em uma perspectiva de uma pessoa que vai fazer 40 anos, até porque o público também envelhece”, explica Lucas.
Para acompanhar a jornada musical da carreira da banda, o trio está planejando um novo álbum para 2024. Lucas relembra a trajetória do grupo, que ganhou força no underground no início dos anos 2000, mas depois ganharam um grande público adolescente, com uma vivência diferente dos artistas, e repercussão nacional. Há uma década, a banda quis mudar um pouco e buscou um amadurecimento do seu trabalho. “Fomos atrás de sons mais elaborados, até para tirar um pouco do estigma de banda adolescente”, comenta Lucas.
“A gente já experimentou bastante. Com esse disco, quisemos pensar no que seria mais o DNA da Fresno”, ressalta Lucas. O primeiro single do novo álbum, Eu nunca fui embora, será divulgado na próxima sexta-feira (24). Após o show no Festival Turá, a banda ainda não tem planos de retorno a Porto Alegre. No início de 2024, eles farão um breve hiato de shows, para concentrar as energias na produção do novo álbum, que deve ser lançado no primeiro trimestre do próximo ano.

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