Após o sucesso nas duas primeiras apresentações da temporada especial de 40 anos, a peça Bailei na Curva terá uma sessão extra no próximo sábado (7), às 16h. Os ingressos começam a ser vendidos a partir de terça (3), às 14h, no site do Theatro São Pedro.
Uma das peças mais longevas da dramaturgia gaúcha, Bailei na Curva tem mais de 2 mil apresentações por todo o Rio Grande do Sul e boa parte do Brasil, e quatro décadas de arte. A temporada no Theatro São Pedro segue pelos dias 5, 6, 7 e 8 de outubro, com sessões de quinta-feira a sábado, às 20h, e domingo, às 18h, além da sessão extra do dia 7.
A história narra a trajetória de sete crianças, vizinhas, em abril de 1964. Como pano de fundo, impõe-se uma forte realidade: o golpe militar. A peça desenha, ao mesmo tempo, um quadro divertido e implacável da realidade. Divertido sob o ponto de vista da pureza e ingenuidade das personagens que enfrentam as transformações do final da infância, adolescência e juventude; e implacável graças às consequências de um Golpe Militar. Aos poucos vai se desenhando um painel dos usos, costumes e pensamentos da sociedade brasileira na segunda metade do século XX. As brincadeiras de colégio, as aulas de educação sexual, as matinês no cinema, as reuniões dançantes nas garagens, os namoros no carro – uma juventude que opta pela guerrilha e clandestinidade em contraste à outra juventude que abraça as drogas e cai na estrada e, finalmente, adultos que optam pelas conquistas individuais em contraste com aqueles que lutam para resgatar as memórias dos anos de chumbo. Uma geração que encontra sua maturidade nos movimentos de Anistia e Abertura Política. E que encerra todas as suas esperanças no mandato de Tancredo Neves para presidente da república.
Anos depois é uma outra geração que assiste ao espetáculo e alguns ajustes foram feitos para garantir o entendimento completo da obra: projeções com vídeos contextualizam o histórico e o tempo presente, por meio da vida das pessoas.
A história narra a trajetória de sete crianças, vizinhas, em abril de 1964. Como pano de fundo, impõe-se uma forte realidade: o golpe militar. A peça desenha, ao mesmo tempo, um quadro divertido e implacável da realidade. Divertido sob o ponto de vista da pureza e ingenuidade das personagens que enfrentam as transformações do final da infância, adolescência e juventude; e implacável graças às consequências de um Golpe Militar. Aos poucos vai se desenhando um painel dos usos, costumes e pensamentos da sociedade brasileira na segunda metade do século XX. As brincadeiras de colégio, as aulas de educação sexual, as matinês no cinema, as reuniões dançantes nas garagens, os namoros no carro – uma juventude que opta pela guerrilha e clandestinidade em contraste à outra juventude que abraça as drogas e cai na estrada e, finalmente, adultos que optam pelas conquistas individuais em contraste com aqueles que lutam para resgatar as memórias dos anos de chumbo. Uma geração que encontra sua maturidade nos movimentos de Anistia e Abertura Política. E que encerra todas as suas esperanças no mandato de Tancredo Neves para presidente da república.
Anos depois é uma outra geração que assiste ao espetáculo e alguns ajustes foram feitos para garantir o entendimento completo da obra: projeções com vídeos contextualizam o histórico e o tempo presente, por meio da vida das pessoas.


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