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música

- Publicada em 04 de Agosto de 2023 às 10:24

Ospa recebe cravista Fernando Cordella para concerto que traz a Música Aquática de Händel neste sábado (5)

Obra-prima da música barroca será executada integralmente na Casa da OSPA a partir das 17h

Obra-prima da música barroca será executada integralmente na Casa da OSPA a partir das 17h


leandro rodrigues/divulgação/jc
Em 19 de julho de 1717, o Rio Tâmisa, em Londres, recebeu um concerto flutuante. Enquanto a barca real do Rei George I navegava, outra embarcação levava cerca de 50 músicos executando a nova obra do compositor Georg Friedrich Händel (1685-1759). Hoje, a composição é conhecida como Música Aquática, uma das melhores do repertório barroco, e será executada integralmente neste sábado (5), às 17h, pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), na Casa da OSPA (Av. Borges de Medeiros, 1.501). Os ingressos podem ser adquiridos pela Sympla, por a partir de R$ 10,00. O cravista Fernando Cordella retorna à Casa da OSPA, onde além de tocar cravo e conduzir a Orquestra, também receberá o público antes do espetáculo para discorrer sobre as particularidades da produção musical de Händel. A fala integra o projeto Notas de Concerto, que ocorre sempre às 16h, na Sala de Recitais.Compositor alemão naturalizado britânico, Händel é um dos maiores nomes do período barroco. Sua Música Aquática é uma coleção de três suítes escritas em diferentes tons e instrumentações – a Suite nº 1, em Fá maior, é mais dramática e foi pioneira por incorporar instrumentos de sopros, a Suite nº 3, em Sol maior, é mais suave, destacando flautas e cordas, e a Suíte nº 2, em Ré maior, explora muito madeiras, metais e cordas. Para Cordella, a sonoridade de Música Aquática também remete à água: "Existem vários símbolos musicais que representam ondas, tempestade, raios. Os nossos ouvidos hoje não fazem essa conexão, mas no período barroco até mesmo um ouvido leigo reconhecia que, por exemplo, um um ataque dos violinos poderia representar um relâmpago. Essa representação era muito típica da música da época, como nas Quatro Estações de Vivaldi".
Em 19 de julho de 1717, o Rio Tâmisa, em Londres, recebeu um concerto flutuante. Enquanto a barca real do Rei George I navegava, outra embarcação levava cerca de 50 músicos executando a nova obra do compositor Georg Friedrich Händel (1685-1759). Hoje, a composição é conhecida como Música Aquática, uma das melhores do repertório barroco, e será executada integralmente neste sábado (5), às 17h, pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), na Casa da OSPA (Av. Borges de Medeiros, 1.501). Os ingressos podem ser adquiridos pela Sympla, por a partir de R$ 10,00.

O cravista Fernando Cordella retorna à Casa da OSPA, onde além de tocar cravo e conduzir a Orquestra, também receberá o público antes do espetáculo para discorrer sobre as particularidades da produção musical de Händel. A fala integra o projeto Notas de Concerto, que ocorre sempre às 16h, na Sala de Recitais.

Compositor alemão naturalizado britânico, Händel é um dos maiores nomes do período barroco. Sua Música Aquática é uma coleção de três suítes escritas em diferentes tons e instrumentações – a Suite nº 1, em Fá maior, é mais dramática e foi pioneira por incorporar instrumentos de sopros, a Suite nº 3, em Sol maior, é mais suave, destacando flautas e cordas, e a Suíte nº 2, em Ré maior, explora muito madeiras, metais e cordas.

Para Cordella, a sonoridade de Música Aquática também remete à água: "Existem vários símbolos musicais que representam ondas, tempestade, raios. Os nossos ouvidos hoje não fazem essa conexão, mas no período barroco até mesmo um ouvido leigo reconhecia que, por exemplo, um um ataque dos violinos poderia representar um relâmpago. Essa representação era muito típica da música da época, como nas Quatro Estações de Vivaldi".