Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Gente

- Publicada em 24 de Julho de 2023 às 14:30

Morre a cantora Doris Monteiro, precursora da bossa nova, aos 88 anos

Considerada uma das rainhas do rádio, Doris Monteiro morreu de causas naturais, segundo a família

Considerada uma das rainhas do rádio, Doris Monteiro morreu de causas naturais, segundo a família


ARQUIVO NACIONAL/REPRODUÇÃO/JC
Morreu nesta segunda-feira (24), aos 88 anos, a cantora Doris Monteiro. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais da artista. Segundo a publicação, Doris morreu de causas naturais, em sua casa, no Rio de Janeiro. Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório e o enterro desta que também é considerada uma das rainhas do rádio.
Morreu nesta segunda-feira (24), aos 88 anos, a cantora Doris Monteiro. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais da artista. Segundo a publicação, Doris morreu de causas naturais, em sua casa, no Rio de Janeiro. Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório e o enterro desta que também é considerada uma das rainhas do rádio.
A cantora é considerada uma das precursoras da bossa nova com sua "voz pequena", segundo ela mesmo se definia. Um de seus primeiros sucessos foi Mocinho Bonito, de autoria do compositor Billy Blanco, a música mais tocada nas rádios em 1957 que já trazia a maneira de cantar própria de Monteiro. A faixa foi lançada cinco anos antes de O Encontro, espetáculo com João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes que marcou o início da bossa nova.

Mas ela já havia lançado seu primeiro disco alguns anos antes, álbum que continha a faixa Se Você se Importasse, composta por Peterpan, também bastante executada na rádio.

Ao longo de sua extensa carreira, Monteiro gravou mais de 60 álbuns de repertório, a maioria pela Odeon, e participou em reedições posteriores. Outro de seus sucessos foi Mudando de Conversa, composta por Maurício Tapajós e Hermínio de Carvalho no final da década de 1960.

Ela também cantou Conversa de Botequim, de Noel Rosa, e e Dó-ré-mi, de Fernando César e Nazareno de Brito.