Conhecida por coberturas internacionais de fatos históricos, a jornalista Ilze Scamparini lançou seu primeiro livro “Atirem direto no meu coração” em Porto Alegre. A obra revela a trajetória de Yana, uma sérvia que se alista como soldada de milícia na guerra do Kosovo em 1999.
Integrada ao grupo paramilitar Raposa Vermelha, ela entra em conflito com a parte obscura dos milicianos. E também com si mesma, ao se apaixonar por um companheiro de arma e com ele vive aventuras nunca antes imaginadas.
Na noite de autógrafos, realizada no dia 29 de junho no espaço Astir, a jornalista conversou com o Jornal do Comércio sobre a sua nova incursão na literatura.
Jornal do Comércio - Como surgiu a ideia de escrever esse livro?
Ilze Scamparini – Eu estava procurando um tema para um livro já tinha alguns aninhos, e aí foi o tema que me encontrou. Porque eu conhecia a Yana e sabia da sua história, me interessei por conta-la e ela topou. A partir daí, nós mantivemos conversas frequentes durante quatro anos.
Jornal do Comércio - Como surgiu a ideia de escrever esse livro?
Ilze Scamparini – Eu estava procurando um tema para um livro já tinha alguns aninhos, e aí foi o tema que me encontrou. Porque eu conhecia a Yana e sabia da sua história, me interessei por conta-la e ela topou. A partir daí, nós mantivemos conversas frequentes durante quatro anos.
JC – Durante esses anos todos, foi sempre uma relação tranquila?
Ilze – Olha, foram várias fases. Às vezes, ela era muito gentil, muito simpática e depois se tornava agressiva. Porque não é fácil passar pelo que ela passou, reviver toda essa memória, né? Então, lógico que às vezes ela mentia, escondia coisas. Assim, a gente foi colocando as coisas nos devidos lugares e depois desses quatro anos, quando eu dei por terminar essa fase de conversação, aí eu comecei a checar.
Ilze – Olha, foram várias fases. Às vezes, ela era muito gentil, muito simpática e depois se tornava agressiva. Porque não é fácil passar pelo que ela passou, reviver toda essa memória, né? Então, lógico que às vezes ela mentia, escondia coisas. Assim, a gente foi colocando as coisas nos devidos lugares e depois desses quatro anos, quando eu dei por terminar essa fase de conversação, aí eu comecei a checar.
JC – O seu lado jornalístico lhe ajudou a escrever o livro?
Ilze – Claro, eu tive que checar muita coisa das situações que ela viveu. Falei com fontes diferentes e tal. Depois dessa fase, teve toda uma pesquisa que eu também fiz durante as conversas, que é uma pesquisa mais científica, lendo muitos livros e falando com muita gente.
Ilze – Claro, eu tive que checar muita coisa das situações que ela viveu. Falei com fontes diferentes e tal. Depois dessa fase, teve toda uma pesquisa que eu também fiz durante as conversas, que é uma pesquisa mais científica, lendo muitos livros e falando com muita gente.
JC – E como foi a fase de juntar tudo e escrever?
Ilze – Dolorosa. Porque eu tive que escolher horários muito complicados para eu poder continuar fazendo o meu trabalho e escrever ao mesmo tempo. Então eu ia até as 4 horas da manhã. Por isso que levei 10 anos, é uma experiência diferente da do jornalismo. Mas eu pude mergulhar nesse desafio.
Ilze – Dolorosa. Porque eu tive que escolher horários muito complicados para eu poder continuar fazendo o meu trabalho e escrever ao mesmo tempo. Então eu ia até as 4 horas da manhã. Por isso que levei 10 anos, é uma experiência diferente da do jornalismo. Mas eu pude mergulhar nesse desafio.
JC – Pode-se dizer, então, que trata-se de uma história real?
Ilze – É uma história livremente inspirada em fatos reais. Eu comecei as entrevistas e decidi ver onde que ia me levar.
Ilze – É uma história livremente inspirada em fatos reais. Eu comecei as entrevistas e decidi ver onde que ia me levar.
JC – E você gostou de escrever livros? Tem mais algum projeto em mente?
Ilze – Agora eu não poderia antecipar muita coisa, apenas que estou escrevendo um livro sobre Papas e o Vaticano.
Ilze – Agora eu não poderia antecipar muita coisa, apenas que estou escrevendo um livro sobre Papas e o Vaticano.



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