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Cultura

música

- Publicada em 02 de Junho de 2023 às 07:48

Composição de Villa-Lobos para saxofone é destaque do próximo concerto da OSPA (3)

Samuel Alves (foto) é o saxofonista convidado para solar; repertório inclui também sinfonia de Haydn e obra de Harry Crowl

Samuel Alves (foto) é o saxofonista convidado para solar; repertório inclui também sinfonia de Haydn e obra de Harry Crowl


nadja kouchi/divulgação/jc
Neste sábado (3), a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) recebe Marcelo de Jesus, diretor artístico e regente titular da Orquestra de Câmara do Amazonas. Sob sua batuta, a Sinfônica apresenta pela primeira vez E a Cidade Desperta, do compositor mineiro Harry Crowl, a última sinfonia de Joseph Haydn, Sinfonia nº 104, 'London', e Fantasia para Saxofone, de Heitor Villa-Lobos, com solos do saxofonista Samuel Alves. O espetáculo ocorre às 17h, na Sala Sinfônica da Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501). Os ingressos custam entre R$ 10 e R$ 50 e estão à venda na Sympla. Também é possível acompanhar a transmissão ao vivo no canal da OSPA no YouTube, gratuitamente. Antes do espetáculo, às 16h, o escritor Milton Ribeiro comenta a programação na Sala de Recitais. E a Cidade Desperta, de Harry Crowl (1958), abre o espetáculo. A obra foi estreada em 2017 durante a IV Bienal Música Hoje, em Curitiba, e será apresentada pela primeira vez com a OSPA. A composição é inspirada no amanhecer de uma grande cidade brasileira. A composição é "um quadro sinfônico no qual o movimento de uma cidade grande começa a tomar conta, e gradualmente, vão surgindo na paisagem graffitis multicoloridos como se fossem gritos de um mundo asfixiado", segundo Marcelo de Jesus. Heitor Villa-Lobos dedicou ao francês Marcel Mule sua Fantasia para Saxofone, W490. O músico acabou por nunca tocá-la, mas a composição se tornou uma das mais importantes do repertório para saxofone, instrumento relativamente pouco utilizado na música de concerto.O público também aprecia a Sinfonia nº 104 em Ré Maior, de Haydn, posteriormente apelidada de Sinfonia London. O regente Marcelo destaca a importância que a obra possui para a consolidação das sinfonias e da música de concerto, em geral: "Esta sinfonia é um marco para a tradição sinfônica da qual Haydn é considerado o grande mestre."
Neste sábado (3), a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) recebe Marcelo de Jesus, diretor artístico e regente titular da Orquestra de Câmara do Amazonas. Sob sua batuta, a Sinfônica apresenta pela primeira vez E a Cidade Desperta, do compositor mineiro Harry Crowl, a última sinfonia de Joseph Haydn, Sinfonia nº 104, 'London', e Fantasia para Saxofone, de Heitor Villa-Lobos, com solos do saxofonista Samuel Alves. O espetáculo ocorre às 17h, na Sala Sinfônica da Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501). Os ingressos custam entre R$ 10 e R$ 50 e estão à venda na Sympla. Também é possível acompanhar a transmissão ao vivo no canal da OSPA no YouTube, gratuitamente. Antes do espetáculo, às 16h, o escritor Milton Ribeiro comenta a programação na Sala de Recitais.

E a Cidade Desperta, de Harry Crowl (1958), abre o espetáculo. A obra foi estreada em 2017 durante a IV Bienal Música Hoje, em Curitiba, e será apresentada pela primeira vez com a OSPA. A composição é inspirada no amanhecer de uma grande cidade brasileira. A composição é "um quadro sinfônico no qual o movimento de uma cidade grande começa a tomar conta, e gradualmente, vão surgindo na paisagem graffitis multicoloridos como se fossem gritos de um mundo asfixiado", segundo Marcelo de Jesus. Heitor Villa-Lobos dedicou ao francês Marcel Mule sua Fantasia para Saxofone, W490. O músico acabou por nunca tocá-la, mas a composição se tornou uma das mais importantes do repertório para saxofone, instrumento relativamente pouco utilizado na música de concerto.

O público também aprecia a Sinfonia nº 104 em Ré Maior, de Haydn, posteriormente apelidada de Sinfonia London. O regente Marcelo destaca a importância que a obra possui para a consolidação das sinfonias e da música de concerto, em geral: "Esta sinfonia é um marco para a tradição sinfônica da qual Haydn é considerado o grande mestre."