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Cultura

Literatura

- Publicada em 23 de Maio de 2023 às 15:34

Propondo imersão no universo do couro, livro Guasquero é lançado com exposição na Capital

Livro de Rodrigo Lobato Schlee e Fernanda Valente de Souza será lançado nesta quarta-feira (24)

Livro de Rodrigo Lobato Schlee e Fernanda Valente de Souza será lançado nesta quarta-feira (24)


RODRIGO LOBATO SCHLEE E FERNANDA VALENTE DE SOUZA/DIVULGAÇÃO/JC
Guasqueiro, no sul do Brasil, guasquero ou soguero no Uruguai e na Argentina, é o artesão que usa como principal matéria prima de seus trabalhos o couro cru, sem nenhum curtimento a base de produtos químicos ou vegetais. Seu trabalho é principalmente o de fabricar peças do apero crioulo, como se chamam os artigos de montaria utilizados pelo homem do campo, personagem principal do livro Guasqueiro: A arte gaúcha do couro no apero crioulo. O volume será lançado nesta quarta-feira (24), às 18h, no Foyer do Multipalco do Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n). Escrito e produzido por Rodrigo Lobato Schlee e Fernanda Valente de Souza, a obra será apresentada ao público junto de uma mostra com centenas de objetos, a maioria confeccionados e registrados pelos autores para a produção do livro e para a montagem de um acervo que resgata a história do uso do couro pelos gaúchos, mostrando as origens e a evolução desta centenária arte gaúcha. A exposição contará com peças que remontam a formação do gaúcho, como uma “pelota” (primitiva embarcação de couro), artigos de montaria como estribos e esporas feitos de couro, um inusitado canhão missioneiro, feito de “taquaruçu” (taquara grossa) e couro, similar aos que foram utilizados na guerra guaranítica e um conjunto composto por diversos modelos de boleadeiras, a principal arma de caça e guerra utilizada pelos gaúchos no passado. Os artefatos ganham vida e recriam um novo tempo e espaço, para ampliar o conhecimento sobre os usos e costumes do povo gaúcho.
Guasqueiro, no sul do Brasil, guasquero ou soguero no Uruguai e na Argentina, é o artesão que usa como principal matéria prima de seus trabalhos o couro cru, sem nenhum curtimento a base de produtos químicos ou vegetais. Seu trabalho é principalmente o de fabricar peças do apero crioulo, como se chamam os artigos de montaria utilizados pelo homem do campo, personagem principal do livro Guasqueiro: A arte gaúcha do couro no apero crioulo. O volume será lançado nesta quarta-feira (24), às 18h, no Foyer do Multipalco do Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n).

Escrito e produzido por Rodrigo Lobato Schlee e Fernanda Valente de Souza, a obra será apresentada ao público junto de uma mostra com centenas de objetos, a maioria confeccionados e registrados pelos autores para a produção do livro e para a montagem de um acervo que resgata a história do uso do couro pelos gaúchos, mostrando as origens e a evolução desta centenária arte gaúcha.

A exposição contará com peças que remontam a formação do gaúcho, como uma “pelota” (primitiva embarcação de couro), artigos de montaria como estribos e esporas feitos de couro, um inusitado canhão missioneiro, feito de “taquaruçu” (taquara grossa) e couro, similar aos que foram utilizados na guerra guaranítica e um conjunto composto por diversos modelos de boleadeiras, a principal arma de caça e guerra utilizada pelos gaúchos no passado. Os artefatos ganham vida e recriam um novo tempo e espaço, para ampliar o conhecimento sobre os usos e costumes do povo gaúcho.
Referências como pesquisadores e artífices desta artesania, Rodrigo e Fernanda são idealizadores e entusiastas de um Projeto de Lei que está em andamento na Assembleia Legislativa do Estado e deve ser votado em 24 de maio, dia de lançamento do livro em Porto Alegre que reconhece e declara o Ofício de Guasqueiro como integrante do Patrimônio Histórico e Cultural do RS.

Além da mostra, também serão oferecidas oficinas, com a apresentação de ferramentas e técnicas utilizadas na guasqueria, onde os visitantes poderão interagir com o couro, aventurando-se na prática de trançados que são a essência do ofício, e que estarão disponíveis na exposição, possibilitando uma imersão no universo de texturas e sentidos que a cultura do couro proporciona.