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Cultura

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- Publicada em 11 de Abril de 2023 às 16:31

Grupo De Pernas Pro Ar lança o projeto ‘Tem ferrugem no Museu?’, com ações em formato híbrido

Lançamento de catálogo e exposição performática das Máquinas de Cena acontecem em Canoas nesta sexta-feira (14)

Lançamento de catálogo e exposição performática das Máquinas de Cena acontecem em Canoas nesta sexta-feira (14)


TAYHÚ WIESERT/DIVULGAÇÃO/JC
Tem ferrugem no museu? Mais do que nome do novo projeto de Luciano Wieser, mentor e diretor do premiado Grupo De Pernas Pro Ar, a pergunta traz em si uma provocação artística. Nesta sexta-feira (14), às 20h, ocorre o lançamento do catálogo de mesmo nome, com distribuição gratuita, e abertura da exposição performática Máquinas de Cena. A atividade ocorre no Inventário, sede criativa do grupo localizado no bairro Igara, em Canoas-RS. Este projeto tem financiamento do Pró-Cultura RS, por meio do Fundo de Apoio à Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul (FAC).A ferrugem mostra as marcas do tempo, a ação da água, do oxigênio e principalmente simboliza o abandono de nossas histórias. Objetos descartados e enferrujados contêm memórias e são testemunhos materiais de um povo. Luciano Wieser forja um caminho fora dos espaços convencionais, resgatando estes objetos, escutando-os e libertando-os para experimentarem outras possibilidades, revelando assim o lado poético e humanizado das máquinas.
Tem ferrugem no museu? Mais do que nome do novo projeto de Luciano Wieser, mentor e diretor do premiado Grupo De Pernas Pro Ar, a pergunta traz em si uma provocação artística. Nesta sexta-feira (14), às 20h, ocorre o lançamento do catálogo de mesmo nome, com distribuição gratuita, e abertura da exposição performática Máquinas de Cena. A atividade ocorre no Inventário, sede criativa do grupo localizado no bairro Igara, em Canoas-RS. Este projeto tem financiamento do Pró-Cultura RS, por meio do Fundo de Apoio à Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul (FAC).

A ferrugem mostra as marcas do tempo, a ação da água, do oxigênio e principalmente simboliza o abandono de nossas histórias. Objetos descartados e enferrujados contêm memórias e são testemunhos materiais de um povo. Luciano Wieser forja um caminho fora dos espaços convencionais, resgatando estes objetos, escutando-os e libertando-os para experimentarem outras possibilidades, revelando assim o lado poético e humanizado das máquinas.
"Com a ferrugem, trazemos a ideia de um museu não convencional, e ao catálogo as máquinas de cena como protagonistas, com seus detalhes, ranhuras e singularidades ampliados, com belas imagens capturadas para mostrar a ânima destas máquinas, seus movimentos e a sensação de vida proporcionada pelas tecnologias", explica Luciano Wieser. O Grupo De Pernas Para o Ar pesquisa dentro do teatro de animação para forjar este dito “teatro de máquinas”, misto de esculturas, invenções mecânicas, autômatos e bonecos robotizados, onde a própria dramaturgia surge do processo de construção destas improváveis máquinas e só termina quando o outro também imaginar.