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Cultura

Música

- Publicada em 09 de Março de 2023 às 14:45

‘Destruidor do funk’, DJ RaMeMes se apresenta pela primeira vez no Rio Grande do Sul

Com duas datas no RS, DJ carioca participou da produção de faixa de Pabllo Vittar e Anitta

Com duas datas no RS, DJ carioca participou da produção de faixa de Pabllo Vittar e Anitta


ASSESSORIA DJ RAMEMES/DIVULGAÇÃO/JC
Um dos nomes ascendentes e mais experimentais no funk contemporâneo nacional, o DJ RaMeMes vem ao Rio Grande do Sul pela primeira vez para se apresentar em duas cidades. Nesta sexta-feira (10), ele toca no Collab Casa Azul, rua Gen. Lima e Silva, 912, como a atração principal do evento Rewind #4, realizado em parceria da Casa com a Sacramento Company e contando com a presença do DJ Gordex e DJ PMP21. Já no sábado (11), segue para o sul do Estado para se apresentar em Rio Grande no Baile do RaMeMes na Heaven, na Praia do Cassino, rua Ijuí, 671.Natural de Volta Redonda, cidade industrial no Rio de Janeiro e sede da Companhia Siderúrgica Nacional, o DJ comemora um bom momento na carreira, com uma sequência de meses movimentados por uma agenda cheia e com mais shows interestaduais.RaMeMes, nome profissional de Ramon Henrique Fernandes, começou a tocar em 2017 para rir com amigos enquanto brincava com as possibilidades do funk carioca e seus variantes. Desde então, foi desenvolvendo seu próprio caminho dentro do gênero musical, se caracterizando por uma mistura de humor, ousadia e referências culturais, e acelerando batidas por minuto (bpm) a níveis incomuns dentro do funk recente. Foi dessa maneira que, ao fazer um setlist de músicas de 200bpm, foi criticado como “destruidor do funk”, apelido que, transformado para uma perspectiva positiva, virou um dos títulos que o DJ se coroou. Vindo de um 2022 bastante produtivo, RaMeMes começou o ano com o lançamento de seu trabalho de maior repercussão na carreira até agora ao participar do novo disco de Pabllo Vittar, Noitada. Ele foi chamado para produzir a faixa Calma Amiga, interlúdio de pouco mais de um minuto com a participação da carioca Anitta, feito com base em áudios de WhatsApp.A música, uma das mais populares do álbum desde o lançamento, se junta aos seus outros trabalhos como uma produção feita em sua cozinha, o cômodo mais amplo para comportar o computador. De lá, na casa na qual mora com o pai e no terreno que divide com a avó, ele também interage com admiradores de seu trabalho, construindo uma proximidade com eles por redes sociais e vendo seu trabalho se popularizar para além do Rio de Janeiro.Chamado frequentemente de desocupado com carinho pelos seus seguidores do Brasil inteiro em plataformas digitais por ser bastante atencioso online, RaMeMes se diverte e valoriza essa relação e a percebe como benéfica para ele como artista. Em entrevista ao Jornal do Comércio, ele falou sobre a proximidade com os fãs, desenvolvimento de suas músicas e como ele lida com o que vem chegando de novo e bom para ele.Jornal do Comércio - Como foi a transição de fazer música em casa para ser DJ em festas?DJ RaMeMes - Um amigo me mostrou um programa de música, me interessei e aí comecei a mexer com música pra fazer meus amigos rirem, mas eu sempre toquei em festas e produzi música ao mesmo tempo, não foi uma coisa separada da outra. JC - Quais músicas te marcaram enquanto criança e adolescente que ajudaram a moldar teu gosto musical atual? RaMeMes - Principalmente o álbum Scary Monsters and Nice Sprites do Skrillex. JC - Como vem sendo a experiência de tocar em diferentes Estados do Brasil e para diferentes públicos nos últimos meses?RaMeMes - Muito doido! E gosto muito de aprender sobre os outros lugares pra conseguir ver como meu funk funcionaria em outros Estados. JC - Além dos remixes em português e músicas de artistas em língua inglesa, também há no repertório trabalhos em japonês, como Funk Oriental e Brotei no Baile do Japão. Como você fica conhecendo essas músicas, e como é a reação do público quando você lança ou toca?RaMeMes - Quase tudo amigos que me mostraram, aí eu me interesso, fico encantado e me dá vontade de mexer e fazer algo com as músicas que tenham a minha cara. Também tenho muita influência de desenhos e jogos, e tento colocar isso nas músicas. A reação do público é ótima! JC - Você tem presença online forte e interage brincando bastante com o público, que brinca de volta. Como percebe a tua relação com os fãs do teu trabalho?RaMeMes - Em jogos online normalmente tem comunidades que interagem e tentam melhorar o jogo juntos, e eu tento fazer isso no meio da música. Acho que se eu deixar a comunidade minha forte ela me ajuda a melhorar.
Um dos nomes ascendentes e mais experimentais no funk contemporâneo nacional, o DJ RaMeMes vem ao Rio Grande do Sul pela primeira vez para se apresentar em duas cidades. Nesta sexta-feira (10), ele toca no Collab Casa Azul, rua Gen. Lima e Silva, 912, como a atração principal do evento Rewind #4, realizado em parceria da Casa com a Sacramento Company e contando com a presença do DJ Gordex e DJ PMP21. Já no sábado (11), segue para o sul do Estado para se apresentar em Rio Grande no Baile do RaMeMes na Heaven, na Praia do Cassino, rua Ijuí, 671.

Natural de Volta Redonda, cidade industrial no Rio de Janeiro e sede da Companhia Siderúrgica Nacional, o DJ comemora um bom momento na carreira, com uma sequência de meses movimentados por uma agenda cheia e com mais shows interestaduais.

RaMeMes, nome profissional de Ramon Henrique Fernandes, começou a tocar em 2017 para rir com amigos enquanto brincava com as possibilidades do funk carioca e seus variantes. Desde então, foi desenvolvendo seu próprio caminho dentro do gênero musical, se caracterizando por uma mistura de humor, ousadia e referências culturais, e acelerando batidas por minuto (bpm) a níveis incomuns dentro do funk recente. Foi dessa maneira que, ao fazer um setlist de músicas de 200bpm, foi criticado como “destruidor do funk”, apelido que, transformado para uma perspectiva positiva, virou um dos títulos que o DJ se coroou.

Vindo de um 2022 bastante produtivo, RaMeMes começou o ano com o lançamento de seu trabalho de maior repercussão na carreira até agora ao participar do novo disco de Pabllo Vittar, Noitada. Ele foi chamado para produzir a faixa Calma Amiga, interlúdio de pouco mais de um minuto com a participação da carioca Anitta, feito com base em áudios de WhatsApp.

A música, uma das mais populares do álbum desde o lançamento, se junta aos seus outros trabalhos como uma produção feita em sua cozinha, o cômodo mais amplo para comportar o computador. De lá, na casa na qual mora com o pai e no terreno que divide com a avó, ele também interage com admiradores de seu trabalho, construindo uma proximidade com eles por redes sociais e vendo seu trabalho se popularizar para além do Rio de Janeiro.

Chamado frequentemente de desocupado com carinho pelos seus seguidores do Brasil inteiro em plataformas digitais por ser bastante atencioso online, RaMeMes se diverte e valoriza essa relação e a percebe como benéfica para ele como artista. Em entrevista ao Jornal do Comércio, ele falou sobre a proximidade com os fãs, desenvolvimento de suas músicas e como ele lida com o que vem chegando de novo e bom para ele.


Jornal do Comércio - Como foi a transição de fazer música em casa para ser DJ em festas?

DJ RaMeMes - Um amigo me mostrou um programa de música, me interessei e aí comecei a mexer com música pra fazer meus amigos rirem, mas eu sempre toquei em festas e produzi música ao mesmo tempo, não foi uma coisa separada da outra.

JC - Quais músicas te marcaram enquanto criança e adolescente que ajudaram a moldar teu gosto musical atual?

RaMeMes - Principalmente o álbum Scary Monsters and Nice Sprites do Skrillex.

JC - Como vem sendo a experiência de tocar em diferentes Estados do Brasil e para diferentes públicos nos últimos meses?

RaMeMes - Muito doido! E gosto muito de aprender sobre os outros lugares pra conseguir ver como meu funk funcionaria em outros Estados.

JC - Além dos remixes em português e músicas de artistas em língua inglesa, também há no repertório trabalhos em japonês, como Funk Oriental e Brotei no Baile do Japão. Como você fica conhecendo essas músicas, e como é a reação do público quando você lança ou toca?

RaMeMes - Quase tudo amigos que me mostraram, aí eu me interesso, fico encantado e me dá vontade de mexer e fazer algo com as músicas que tenham a minha cara. Também tenho muita influência de desenhos e jogos, e tento colocar isso nas músicas. A reação do público é ótima!

JC - Você tem presença online forte e interage brincando bastante com o público, que brinca de volta. Como percebe a tua relação com os fãs do teu trabalho?

RaMeMes - Em jogos online normalmente tem comunidades que interagem e tentam melhorar o jogo juntos, e eu tento fazer isso no meio da música. Acho que se eu deixar a comunidade minha forte ela me ajuda a melhorar.
JC - O que mudou no seu cotidiano desde após o lançamento de Calma Amiga e a popularização das suas músicas para novos fãs?

RaMeMes - Antes eu tinha no máximo uns dois ou três shows por mês, agora fico feliz que estão aumentando cada vez mais, e indo cada vez mais longe.
JC - Algum dos seus remixes fez um sucesso específico que te pegou de surpresa?

RaMeMes - Sim, o Na raba toma tapão, que como todas minhas músicas eu só fiz porque deu vontade de mexer nela, e estourou do nada.