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Literatura

- Publicada em 21 de Dezembro de 2022 às 17:46

Bruno Mello e Miguel da Costa Franco participam de debate na FeirArteira

Nesta quinta-feira, dia 22 de dezembro, às 18h, mais dois autores da Libretos Editora participam da FeirArteira da ALICE – Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação, na sede localizada na Rua Olavo Bilac, 188 – Cidade Baixa (Porto Alegre/RS). Os escritores Bruno Mello e Miguel da Costa Franco debatem sobre "Literatura e periferia: em busca da inserção social", a partir de suas obras "Dias de destruir, de construir - uma experiência de extensão universitária" e “A filha do Dilúvio”, respectivamente. Ao final da atividade, haverá sessão de autógrafos.
Nesta quinta-feira, dia 22 de dezembro, às 18h, mais dois autores da Libretos Editora participam da FeirArteira da ALICE – Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação, na sede localizada na Rua Olavo Bilac, 188 – Cidade Baixa (Porto Alegre/RS). Os escritores Bruno Mello e Miguel da Costa Franco debatem sobre "Literatura e periferia: em busca da inserção social", a partir de suas obras "Dias de destruir, de construir - uma experiência de extensão universitária" e “A filha do Dilúvio”, respectivamente. Ao final da atividade, haverá sessão de autógrafos.
A FeirArteira que segue até sexta, dia 23 de dezembro, das 14h às 20h, oferece boas opções de regalos para o Natal, como obras de cartunistas e fotógrafos, artesanato e livros. Parte da renda será revertida para os projetos sociais da Alice, entre eles o jornal Boca de Rua.
Em "Dias de destruir, de construir - uma experiência de extensão universitária" (Libretos Editora, 264 páginas, ISBN 978-65-86264-47-0), o arquitetura e urbanista e professor universitário Bruno Mello aborda a exclusão social e a absoluta precariedade habitacional a que estiveram sujeitas centenas de famílias em Porto Alegre, entre os anos de 2018 e 2020.
Os relatos sistemáticos do aumento do número de famílias vivendo na Povo Sem Medo, da remoção de famílias e da demolição continuada das casas na Vila Nazaré são um importante registro histórico dos desafios vividos atualmente pela população de baixa renda em várias das cidades brasileiras. O livro traz registros que, por vezes, abarcam a descrição das atividades realizadas via projeto de extensão universitária, e outras, reflexões, ideias e angústias de um professor-pesquisador-extensionista militante e engajado na luta por direitos sociais e por uma cidade mais justa.
Em “A filha do Dilúvio” (Libretos, 2021, 208 páginas, ISBN 978-65-86264-29-6), Miguel da Costa Franco pariu uma história das entranhas de uma sociedade anestesiada pela frieza. O livro trata de temas urgentes como a desigualdade e a dureza da vida, nossas culpas e contradições. Denuncia de forma visceral e explícita a inoperância das instituições e a hipocrisia que enfraquece o tecido social, e aponta para os dilemas da paternidade e da maternidade numa espécie em colapso.
Cuidadoso na construção de personagens complexos - o ‘povo das casas’ e o ‘povo das ruas’- , o autor comenta que foi de fundamental importância seu acesso ao jornal Boca de Rua. “Esse periódico, vendido pelas esquinas da cidade – com o qual aprendi muito -, dá vez e voz ao ‘povo das ruas’, falando de seu universo, de seu desamparo e das dificuldades cotidianas, da violência institucional, da ausência de políticas públicas efetivas para enfrentar o problema da exclusão.”
Bruno Cesar Euphrasio de Mello - Arquiteto e urbanista, doutor em Planejamento Urbano e Regional. Professor do Departamento de Urbanismo, Faculdade de Arquitetura/UFRGS. Estuda os temas ensino do urbanismo, história da cidade e do urbanismo, profissão e entidades de classe de arquitetos e urbanistas, extensão universitária. Integra o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão – Cidade em Projeto.
Miguel da Costa Franco - A filha do Dilúvio é o seu segundo romance. É autor de Imóveis Paredes (Libretos, 2015) e Não Romance (Metamorfose, 2018), contos selecionados. Foi finalista do Prêmio da Associação Gaúcha de Escritores na categoria Narrativas Curtas e recebeu premiações também por conto, crônica e poesia. Participou de coletâneas, entre as quais a Antologia de Contistas Bissextos (L&PM, 2007). Escreveu o roteiro do filme O último desejo do Dr. Genarinho (2002), foi corroteirista do telefilme e da série de tevê Doce de Mãe (2012 e 2014), vencedora do International Emmy Award for Best Comedy em 2015, e colaborou no roteiro de Aos Olhos de Ernesto (2019), todos produzidos pela Casa de Cinema de Porto Alegre. Mantém o site www.migueldacostafranco.com.br. Colaborou com jornais e revistas, como Correio do Povo, Pasquim Sul, Não, Parêntese e Sepé. Nasceu em Roca Sales/RS, em 1958.
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