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Artes Cênicas

- Publicada em 24 de Novembro de 2022 às 15:57

'O Arquipélago' da Súbita Companhia, de Curitiba, é atração de encerramento do 6º Festival de Teatro de Gravataí

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Maringas Maciel/Divulgação/JC
Um dos mais importantes coletivos de pesquisa continuada do Paraná, com uma sólida trajetória na cena nacional há 15 anos, estará se apresentando pela primeira vez no Rio Grande do Sul neste final de semana. Integrando parte da plataforma Habitat, da Súbita Companhia de Teatro, O Arquipélago é a atração de encerramento do 6º Festival de Teatro de Gravataí (Feteg), que está acontecendo naquele município desde o último domingo (20). 
Um dos mais importantes coletivos de pesquisa continuada do Paraná, com uma sólida trajetória na cena nacional há 15 anos, estará se apresentando pela primeira vez no Rio Grande do Sul neste final de semana. Integrando parte da plataforma Habitat, da Súbita Companhia de Teatro, O Arquipélago é a atração de encerramento do 6º Festival de Teatro de Gravataí (Feteg), que está acontecendo naquele município desde o último domingo (20). 
Espetáculo solo do ator Pablito Kucarz dirigido por Maíra Lour, a peça será apresentada às 19h30min deste sábado (26), no Teatro do Sesc Gravataí (Rua Anápio Gomes, 1241 - Centro). A entrada do público é gratuita, sem necessidade de reserva.
A montagem da companhia curitibana propões reflexão sobre homofobia em situações extremamente cotidianas: em ambientes públicos, de ordem social, no contato com desconhecidos; ou no convívio próximo da família, no contexto privado. Nesses dois espaços distintos o preconceito e o machismo aparecem de maneira ora sutil, ora escancarada, mas sempre violenta.
Apresentada num diálogo próximo e convidativo com o público, a narrativa revela a forma que a sociedade em geral reage a uma orientação sexual dissidente, que descobre sua sexualidade em ambientes completamente hostis.  A complexidade dessa questão é abordada no espetáculo a partir das vivências reais do próprio ator. Ele compartilha com a plateia as histórias das cicatrizes que tem no corpo e, nesse percurso, também revela algumas marcas não visíveis fruto das violências que sofreu por desconhecidos e, inclusive, por pessoas da própria família.
Indicado ao Troféu Gralha Azul 2019 nas categorias direção (Maíra Lour), ator (Pablito Kucarz) e iluminação (Beto Bruel), antes de chegar ao Estado O Arquipélago realizou apresentações no Festival Internacional de Londrina (Filo), além de circular por cidades do interior do Paraná. Em 2020 participou de uma sessão especial em Berlim, como montagem convidada; e ainda cumpriu recente temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo. Após a passagem por Gravataí, deve realizar nova circulação dentro do circuito SESI-PR.
Na equipe técnica do espetáculo, estão ainda nomes de destaque como o iluminador Beto Bruel, a preparadora de elenco Babaya, e as dramaturgas Ligia Souza e Camila Bauer, que, no texto falam sobre ilhas que devem viver coletivamente (em construções sociais e familiares), mas cujas relações nem sempre são harmoniosas.
Junto com essas narrativas, também são inseridas a história de uma mulher comum, como diversas meninas que abandonaram sua casa muito jovens para trabalhar como doméstica na cidade grande; e a jornada da mãe do ator, que cria um elo potente com as violências e preconceitos que ele relata.
Dentro do Feteg, a peça é uma das oito atrações da grade de programação do um evento, que é uma realização da Prefeitura Municipal de Gravataí e do Sesc de Gravataí, com curadoria de Izabel Cristina, Michele Rolim e Silvia Maciel.
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