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Música

- Publicada em 22 de Novembro de 2022 às 19:30

Unidos pela urgência frenética do hardcore, roqueiros do Matanza Ritual voltam a Porto Alegre

Reunindo nomes de peso no cenário roqueiro nacional, banda Matanza Ritual volta aos palcos de Porto Alegre para apresentação no Bar Opinião nesta sexta-feira

Reunindo nomes de peso no cenário roqueiro nacional, banda Matanza Ritual volta aos palcos de Porto Alegre para apresentação no Bar Opinião nesta sexta-feira


RAONY CORREA/DIVULGAÇÃO/JC
Adriana Lampert
Formada por um time de músicos de peso no universo do rock brasileiro, o Matanza Ritual retorna a Porto Alegre para apresentar mais um show no Bar Opinião nesta sexta-feira. A casa abre às 22h e ingressos (entre R$ 70,00 e R$ 140,00) estão à venda no Sympla.
Formada por um time de músicos de peso no universo do rock brasileiro, o Matanza Ritual retorna a Porto Alegre para apresentar mais um show no Bar Opinião nesta sexta-feira. A casa abre às 22h e ingressos (entre R$ 70,00 e R$ 140,00) estão à venda no Sympla.
Criada em 2020, pouco antes do período de isolamento social por conta da pandemia de Covid-19, a banda, apesar de jovem, tem extenso repertório. Isso porque o grupo se reuniu pela primeira vez justamente para fazer um "ritual" em homenagem ao extinto Matanza, conjunto que marcou presença na cena rock do País entre os anos de 1996 e 2018.
"O Ritual nasceu porque a necessidade de expurgar nossos demônios nunca morre. Cada show é um exorcismo de situações pelas quais passamos no dia a dia", explica o vocalista, Jimmy London. Ele é o único remanescente do Matanza, e agora está à frente da autoria das letras das novas composições do Matanza Ritual, que já conta com um single pronto: Sujeito Amargo.
Além desta, que é a primeira faixa própria de uma série que, em breve, deve virar álbum, a banda formada por Antônio Araújo (guitarra), Felipe Andreoli (baixo) e Amílcar Christofáro (bateria) irá levar ao palco do Opinião um set list de sucessos do Matanza, como Ela roubou meu caminhão, Bom é quando faz mal, Eu não gosto de ninguém e Meio psicopata.
Devem ser incluídas faixas dos oito discos gravados no decorrer da trajetória do Matanza. Neste contexto, três momentos marcam as fases e a evolução sonora do grupo homenageado pela Ritual. "Vamos tocar as mais pedidas pelo público, clássicos que saem de Sandra Madre Cassino, Odiosa Natureza Humana e Pior Cenário Possível (primeiro, quinto, e sétimo álbum) e, talvez, mais alguma surpresa", adianta London. "Na verdade, o show que faremos nesta sexta-feira é bem parecido com o último que levamos ao Opinião, em março deste ano. O que muda é que agora estamos mais à vontade, mais inteiros enquanto banda, e acho que o repertório não só está mais aprimorado como o show está mais legal." 
Unidos pela urgência frenética do hardcore, o quarteto, que carrega uma bagagem musical de décadas de experiência em palcos brasileiros e de outros países, promete fazer o público da Capital "suar sangue". "Queremos criar uma celebração, reviver aquele ritual insano que acontecia nos shows do Matanza e, para isso, convocamos os melhores dentre os melhores músicos do Brasil para serem os monges desta loucura toda", destaca London. 
"A novidade nesta junção é que são caras do metal brasileiro, músicos muito reconhecidos e premiados, todos com carreira grande e internacional, tocando hardcore", pontua o vocalista. Ele afirma que apesar do Matanza Ritual ter sido criado originalmente com fins ocasionais, uma vez que seus integrantes têm trabalhos em outras bandas, a agenda de shows do novo grupo "tem ocupado bastante espaço" dos envolvidos.
Com isso, também o comprometimento vem se acirrando: "A gente foi se amarrando, se divertindo, quando vimos estávamos tocando direto. Agora vamos ver que espaço o projeto vai poder ocupar nas nossas vidas", comenta. Ao comparar as músicas novas com as que o Matanza gravou - com momentos que foram desde a completa dedicação ao niilismo (apontando os erros da humanidade), passando por músicas baseadas em contos de terror e histórias de suspense, até o countrycore -, London afirma que a nova banda trabalha "sem fórmulas". 
"O grande barato de ter uma banda nova é que estamos descobrindo o jeito de fazer nossas músicas", pontua o líder da Ritual. "Estamos fazendo as coisas de uma maneira muito instintiva, compondo e ouvindo, além das referências de sempre (Motorhead, Johnny Cash, The Exploited, Slayer e Willie Nelson), algumas bandas que fazem um tipo de som diferente, com estruturas malucas, a exemplo da Gojira e da Sons Of Apollo." 
Sobre tocar novamente na capital gaúcha, dentro da mesma turnê, London afirma que está "ansioso" pela noite de sexta-feira. "O público de Porto Alegre é sangue nos olhos, por isso me amarro em tocar aí. O show tem que ser intenso, não pode parar e não pode ter muito intervalo, tem que passar mensagens curtas, concisas e relevantes. O resto é vomitar tudo de ruim pela música, e sair suado, feliz e cansado."
 
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