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Música

- Publicada em 06 de Novembro de 2022 às 15:10

Em formato trio, Duca Leindecker resgata a pegada visceral do rock gaúcho em novo show

Duca Leindecker (direita) e o filho, Guilherme, apresentam ao lado do baterista Claudio Mattos o show Triângulo, que sobe ao palco do Opinião nesta quinta-feira

Duca Leindecker (direita) e o filho, Guilherme, apresentam ao lado do baterista Claudio Mattos o show Triângulo, que sobe ao palco do Opinião nesta quinta-feira


Guilherme Moura/Divulgação/JC
Adriana Lampert
O cantor, compositor, e multi-instrumentista Duca Leindecker sobe ao palco do Opinião (Rua José do Patrocínio, 834, bairro Cidade Baixa) às 21h desta quinta-feira para apresentar o show Triângulo. Ao lado dele estarão seu filho, Guilherme Leindecker (baixo), e o baterista Claudio Mattos. Além dos ingressos para o evento, também estão à venda na plataforma Sympla pacotes que incluem acesso à passagem de som, CD DVD, foto e autógrafo do artista. Os valores para cada modalidade vão de R$ 60,00 a R$ 170,00.
O cantor, compositor, e multi-instrumentista Duca Leindecker sobe ao palco do Opinião (Rua José do Patrocínio, 834, bairro Cidade Baixa) às 21h desta quinta-feira para apresentar o show Triângulo. Ao lado dele estarão seu filho, Guilherme Leindecker (baixo), e o baterista Claudio Mattos. Além dos ingressos para o evento, também estão à venda na plataforma Sympla pacotes que incluem acesso à passagem de som, CD DVD, foto e autógrafo do artista. Os valores para cada modalidade vão de R$ 60,00 a R$ 170,00.
O trio está em turnê pelo País desde agosto, apresentando um repertório de cerca de 20 músicas de trabalhos antigos e atuais do compositor. Integram o set list sucessos da extinta banda Cidadão Quem (como Um dia Especial, Amanhã Colorido e Ao fim de Tudo), do duo com Humberto Gessinger, Pouca Vogal (Depois da Curva, Tente Entender, entre outras) e do projeto solo de Leindecker, interrompido pela pandemia de Covid 19, que inclui, além de Triângulo (primeira música gravada com Guilherme no baixo), as canções Nômade e Galileu Galilei.
"Há um momento do show em que estamos fazendo um set acústico, atendendo pedidos da plateia", comenta o instrumentista, que já passou com Triângulo por Curitiba (PR), Florianópolis e outras cidades de Santa Catarina, bem como alguns municípios gaúchos. "Também vamos contar com a participação do (guitarrista) Maurício Chaise, durante toda a apresentação", destaca Leindecker. "Além disso, assim como em Florianópolis, a abertura deste show será do Igor Guri, um músico que conheci pela internet tocando minhas músicas."
O compositor destaca a "satisfação" da presença de uma geração mais nova no palco do evento. "O que mais me emociona é o fato do meu filho estar tocando com o baixo do meu irmão, Luciano, que faleceu em 2014, e fazendo as linhas de baixo que ele criou para a Cidadão Quem", comenta Leindecker. "Mas tem também o fato do Guilherme fazer parte de uma geração que encara a vida de uma forma mais leve e menos egoísta, possessiva, materialista e consumista. Estão sempre de boa, e conviver com eles é um baita ensinamento", valoriza.
Além da "energia do novo", com a chegada do filho no trabalho solo, o artista celebra o retorno ao palco do Opinião. "Fiquei uns 20 anos sem tocar ali. Voltamos um pouco antes da pandemia, onde fizemos dois shows e foi massa. O Opinião é um lugar super rock, que é bem a cara deste projeto, que se aproxima mais do que fazíamos na Cidadão Quem."
O compositor que iniciou a sua carreira artística aos 13 anos, tocando na noite de Porto Alegre, e gravou o seu primeiro disco solo aos 18 anos, antes de formar a banda ao lado do seu irmão Luciano e do baterista Cau Hafner, comenta sobre as músicas de seu projeto solo: "Triangulo fala da relação pai, filho, mãe, de família e afeto, e da continuação através dos filhos; Nômade eu fiz inspirado no término do casamento de um amigo; e Galileu Galilei é sobre negacionismo, sobre pessoas que acreditam que a terra é plana - aliás, o o clip desta música é bem divertido."
O projeto solo vem em uma fase em que o artista já leva farta experiência na bagagem. Em sua trajetória musical, Leindecker - que, no início dos anos 1990, foi convidado pelo próprio Bob Dylan para, ao lado de Frank Solari, abrir os seus shows pelo Brasil - também gravou sete CD's e um DVD com a Cidadão Quem, banda com a qual fez mais de mil apresentações pelo País, incluindo um show no Rock in Rio 3. Ao lado de Humberto Gessinger, o compositor formou o Pouca Vogal, em 2008. O duo lançou um CD e um DVD e fez mais de 200 apresentações pelo Brasil. Além disso, o cantor já ganhou quatro Prêmios Açorianos de Música.
Em sua incursão pela literatura, o artista tem três livros publicados. O primeiro, intitulado A Casa da Esquina, se tornou um best-seller, com mais de 12 edições lançadas. Suas duas outras obras são A Favor do Vento, que está em fase de adaptação para o cinema, e o recente O Menino que Pintava Sonhos, que foi adotado como leitura obrigatória na Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo. Ao falar da escrita, ele, um tanto quanto modesto, afirma que segue "amadurecendo", e busca levar esse crescimento também para os versos e poesias de suas músicas.
 
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