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- Publicada em 14 de Setembro de 2022 às 18:40

A cidade e a arte se reencontram na 13ª Bienal do Mercosul

De 15 de setembro a 20 de novembro, a 
13ª Bienal do Mercosul ocupará nove espaços expositivos, além de um percurso artístico no Centro da Capital

De 15 de setembro a 20 de novembro, a 13ª Bienal do Mercosul ocupará nove espaços expositivos, além de um percurso artístico no Centro da Capital


/THIELE ELISSA/FUNDAÇÃO BIENAL DO MERCOSUL/DIVULGAÇÃO/JC
Disposta a propor uma reflexão sobre experiências coletivas na retomada do formato presencial, a 13ª Bienal do Mercosul teve abertura oficial na noite desta quinta-feira (15), em evento para convidados no Mercado Paralelo, com transmissão ao vivo. A partir do dia seguinte, a mostra estará aberta para o público em geral, com entrada franca. Com o tema Trauma, Sonho e Fuga, a Bienal reúne cerca de 100 artistas de mais de 20 países, proporcionando inúmeros momentos de imersão e encantamento a uma cidade que vive, em diferentes intensidades, um momento de reencontro com a arte.
Disposta a propor uma reflexão sobre experiências coletivas na retomada do formato presencial, a 13ª Bienal do Mercosul teve abertura oficial na noite desta quinta-feira (15), em evento para convidados no Mercado Paralelo, com transmissão ao vivo. A partir do dia seguinte, a mostra estará aberta para o público em geral, com entrada franca. Com o tema Trauma, Sonho e Fuga, a Bienal reúne cerca de 100 artistas de mais de 20 países, proporcionando inúmeros momentos de imersão e encantamento a uma cidade que vive, em diferentes intensidades, um momento de reencontro com a arte.
Além de obras no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), no Memorial do Rio Grande do Sul, no Farol Santander, no Cais do Porto, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), na Fundação Iberê Camargo, no Instituto Ling, na Casa da Ospa (Fronteiras do Pensamento) e no Instituto Caldeira, esta edição terá um percurso de Arte Urbana na região central da cidade, passando por espaços como o Parque Moacyr Scliar, na orla do Guaíba, a avenida Borges de Medeiros e ambientes externos da CCMQ. Nos últimos dias, vários desses espaços já recebiam as instalações, antecipando à população um dos eventos máximos no calendário cultural da América Latina. 
Trabalhando na fronteira entre a arte e a tecnologia, o curador-geral Marcello Dantas é um criador interdisciplinar. Por trás da concepção de diversos museus, como o Museu da Língua Portuguesa, a Japan House e o Museu do Caribe, na Colômbia, Dantas produz exposições, museus e múltiplos projetos que buscam proporcionar experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção. O evento tem como curadores adjuntos Carollina Lauriano, Laura Cattani, Munir Klamt e Tarsila Riso, com curadoria pedagógica de Germana Konrath. A mostra, presidida pela empresária Carmen Ferrão, vai até 20 de novembro.
Esta edição reconhece nos traumas - individuais ou coletivos - o maior combustível da arte de todos os tempos e entende os sonhos como um estratagema para a fuga. Unidos, os três conceitos buscam evidenciar o enigma do indizível - "esse lugar da poética de um nó na garganta, de um grito não expresso, de um segredo guardado", segundo o material de divulgação do evento. Assim, a vivência traumática coletiva, como é o caso da pandemia de Covid-19, impulsiona a criação artística para um novo território, a partir de seu impacto no imaginário comum, por meio da ativação do onírico, dos sonhos e dos delírios.
Entre as novidades para esta 13ª edição, a Bienal do Mercosul lançou, no ano passado, um edital inédito que recebeu mais de 880 propostas de 22 países. Por meio dele, foram selecionados 18 artistas e coletivos para compor a exposição Transe, que estará no Instituto Caldeira. Os projetos escolhidos (15 deles brasileiros, além de artistas ou coletivos da Argentina, do Uruguai, do Peru, da Bolívia e dos Estados Unidos) exploram e investigam novas tecnologias, linguagens e materiais, assim como revisam saberes e técnicas tradicionais.
Realizado desde 1997, o Projeto Educativo segue sendo um dos destaques da Bienal, cumprindo o papel de promover a qualificação do ensino da arte e a construção de um pensamento crítico e criativo, por meio de formações e oficinas. Atividades como o Curso para Formação de Mediadores, no Centro Cultural da Ufrgs, e o Conversas de cozinha, no Instituto Ling, vêm acontecendo desde junho, e o projeto seguirá oferecendo oficinas e encontros até novembro, além de possibilitar a visitação de turmas da rede pública de ensino da Grande Porto Alegre às mostras da Bienal.
 
Mauro Belo Schneider/Especial/JC

Espaços como a Fundação Iberê receberam obras nas últimas semanas | FOTO: Mauro Belo Schneider/Especial/JC

Todos os artistas que participam da Bienal, divididos por espaços expositivos
Arte Urbana:
 
Gustavo Prado (Largo Moacyr Scliar)
Túlio Pinto (Avenida Borges de Medeiros)
Hector Zamora (Travessa dos Cataventos)
Carlos Nader (Cúpula CCMQ)
 
Cais do Porto | Armazém A6:
 
Adrianna Eu
Antonio Tarsis
José Bento
Karola Braga
Leandro Lima
Lucas Dupin
Luisa Mota
Marilá Dardot
Panmela Castro
Raphael Escobar
Sigismond de Vajay & Kevin Lesquenner + LAPSo
Tino Sehgal
 
Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ):
 
Anna Costa e Silva & Nanda Félix
Carlos Nader
C. L. Salvaro
Felippe Moraes
Fyodor Pavlov-Andreevich e Olga Treivas
Hector Zamora
Janaina Mello Landini
Karola Braga
Mazanett Quiroga
Panmela Castro
Quase Oração
Tino Sehgal
 
Casa da Ospa (Fronteiras do Pensamento):
 
Paulo Nenflídio
 
Farol Santander:
 
Edson Pavoni
Julius von Bismarck
Rafael Lozano-Hemmer
Walid Raad
 
Fundação Iberê Camargo:
 
Jaume Plensa
 
Instituto Caldeira:
 
Bruno Borne
Cesar & Lois
Craca
Elias Maroso
Esfincter
Estela Sokol
Fernando Sicco
Franco Callegari
Gabriela Mureb
Guto Nóbrega
Ivan Caceres
Leandra Espírito Santo
Nati Canto
Nídia Aranha
Pedro Carneiro
Pierre Fonseca
Poema Mühlenberg
Tino Sehgal
Vítor Mizael
 
Instituto Ling:
 
Pedro Reyes
Beatrice Wanjiku
Shabu Mwangi
 
Margs:
 
Ana Vitória, Leticia Monte e Carolyna Aguiar
Cássio Vasconcelos
Denise Milan
Dora Smék
Gabriel de la Mora
Juliana Góngora Rojas
Karola Braga
Lídia Lisboa
Lygia Clark
Luzia Simons
Marina Abramovi
Martin Soto Climent
Nico Vascellari
Panmela Castro
Rabih Mroue
Tino Sehgal
Vivian Caccuri
 
Acervo em movimento (Margs):
 
Antonio Henrique Amaral
Camila Sposati
Daniel Senise
David Manzur
Ênio Pinalli
Evgen Bavgar
Fayga Ostrower
Fernando Baril
Francisco Stockinger
Gastão Hofstetter
Gisela Waetge
Iole de Freitas
Karin Lambrecht
Mara Weinreb
Milton Kurtz
Noélia de Paula
Tunga
Yeddo Titze
 
Memorial do Rio Grande do Sul:
 
Alejandra Dorado
Carlos Zerpa
Daniel Monroy
Daniel Steegmann
Francisco Matto
Janaína de Barros
Karola Braga
Lia Menna Barreto
Liuska Astete
Luiz Roque
Sebastian Calfuqueo
Tino Sehgal
 
Paço Municipal:
 
Pedro Matsuo
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