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- Publicada em 06 de Agosto de 2022 às 11:25

Morre, aos 66 anos, o ator gaúcho Sirmar Antunes

Artista sofreu um infarto, segundo a perícia informou à direção da instituição onde residia

Artista sofreu um infarto, segundo a perícia informou à direção da instituição onde residia


Adriana Lampert
O ator gaúcho Sirmar Antunes faleceu no início da manhã deste sábado (6), aos 66 anos. Morador da Casa do Artista Riograndense, em Porto Alegre, ele foi encontrado já sem vida por volta das 6h por um colega que passava por um dos corredores que dá para a sala da instituição. Ainda não há informações concretas sobre a causa da morte, mas, segundo a perícia informou para pessoas próximas, tudo indica que Antunes sofreu um infarto.
O ator gaúcho Sirmar Antunes faleceu no início da manhã deste sábado (6), aos 66 anos. Morador da Casa do Artista Riograndense, em Porto Alegre, ele foi encontrado já sem vida por volta das 6h por um colega que passava por um dos corredores que dá para a sala da instituição. Ainda não há informações concretas sobre a causa da morte, mas, segundo a perícia informou para pessoas próximas, tudo indica que Antunes sofreu um infarto.
O velório e sepultamento devem ocorrer no cemitério João XXIII, com horário a ser definido. Segundo o presidente da Casa do Artista, Fábio Cunha, as informações serão publicadas no Facebook da instituição, assim que forem confirmadas. "Quem quiser se dispor a colaborar com despesas para o velório, pode fazer um pix para Casa do Artista (chave é o CNPJ: 883163360001/09)", informa o dirigente.
Conhecido por personagens marcantes do cinema gaúcho, Antunes atuou por mais de quatro décadas em filmes como Netto perde a sua alma, Lua de Outubro, A cabeça de Gumercindo Saraiva, Os senhores da guerra e O dia em que Dorival encarou a guarda, e também realizou diversos trabalhos no teatro e na televisão. 
Atualmente, o ator, que sempre militou pelo protagonismo negro na arte, estava gravando um documentário sobre Oliveira Silveira, em parceria com a atriz Vera Lopes e seria jurado da Mostra de Longas Gaúchos do 50º Festival de Cinema de Gramado. Em 2021, Antunes foi vencedor do Troféu Leonardo Machado, concedido pela Secretaria de Cultura do Estado (Sedac-RS) durante o Festival de Cinema, que aconteceu em formato online. "Com este prêmio, pretendemos fazer jus à inestimável contribuição de Sirmar Antunes para o cinema gaúcho: um ícone, cuja história se confunde à de nosso cinema e cuja imagem está eternizada em tantas obras que marcam nossa produção", justificou o júri, na ocasião. 
Na manhã deste sábado, uma série de manifestações de amigos e colegas ocorreu pela internet, com textos que lamentavam a perda do artista, muito admirado e respeitado pela classe. "Perdemos um dos grandes", afirmou o cineasta Boca Migotto em postagem no Facebook. "Era uma unanimidade do cinema gaúcho. Achei que fosse vê-lo na terça-feira, na estreia do documentário e abertura da Mostra Tabajara Ruas, na Cinemateca Paulo Amorim. Agora, infelizmente, todos nós vamos homenageá-lo. Vai em paz, querido", finalizou Migotto.
"O talentoso Sirmar Antunes se despede de nós! Sua atuação em O Dia Em Que Dorival Encarou a Guarda é definitiva, pois dignificou a arte e o respeito ao ator preto num momento tão frágil de nosso país. Grande personalidade!", postou o ator e diretor Renato Del Campão, na mesma rede social.
"Se foi o amigo Sirmar Antunes. Nem deu tempo de conviver com ele no 50° Festival de Gramado, onde está concorrendo a melhor Ator no nosso filme (CMG Nação preta do Sul – O Curta). Vai tranquilo mestre", publicou o ator e diretor teatral Nando Ramoz.
O jornalista, ator, diretor, roteirista e produtor Marcos Kligman também fez uma homenagem a Antunes, pelas redes sociais: "Morreu Sirmar Antunes, o maior ator do Rio Grande do Sul, meu amigo e o melhor caráter que já vi. Muito além de ser um ator sensacional, era um ser humano Alegre, uma pessoa interessada nos amigos, que se relacionava fácil, um homem extremamente educado, mas que ao mesmo tempo era humilde, eita que humildade", postou Kligman. "Sirmar sai e deixa o Rio Grande do Sul mais pobre culturalmente. Se as pessoas são substituíveis ou insubstituíveis, tanto faz, ninguém chegava nem perto do talento do Sirmar... fez parte dos mais importantes filmes da nossa cinematografia, um legado imenso. Agora não vamos mais filmar com ele. Meu amigo."
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