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PATRIMÔNIO

- Publicada em 27 de Julho de 2022 às 14:39

Museu de cultura hip-hop de Porto Alegre terá sua pré-inauguração em outubro

O local irá abranger os cinco elementos do hip-hop através de oficinas e acervos

O local irá abranger os cinco elementos do hip-hop através de oficinas e acervos


Estfany Soares/ especial/ JC
Estfany Soares
O Rio Grande do Sul será sede do primeiro museu de cultura hip-hop da América Latina, que terá sua pré-inauguração ainda este ano, com o projeto Museu Mais Cores. O projeto terá atividades artísticas dos quatro elementos do hip-hop (rap, grafite, djs e breakdance), e a primeira edição acontecerá em outubro. Para os artistas ou coletivos que quiserem participar, as inscrições podem ser feitas até a próxima sexta-feira (29). O empreendimento está sendo instalado na rua Parque dos Nativos, nº 545, Vila Ipiranga, em Porto Alegre, onde antes funcionava a Escola Estadual de Ensino Fundamental Doutor Oswaldo Aranha, desativada há quatro anos.
O Rio Grande do Sul será sede do primeiro museu de cultura hip-hop da América Latina, que terá sua pré-inauguração ainda este ano, com o projeto Museu Mais Cores. O projeto terá atividades artísticas dos quatro elementos do hip-hop (rap, grafite, djs e breakdance), e a primeira edição acontecerá em outubro. Para os artistas ou coletivos que quiserem participar, as inscrições podem ser feitas até a próxima sexta-feira (29). O empreendimento está sendo instalado na rua Parque dos Nativos, nº 545, Vila Ipiranga, em Porto Alegre, onde antes funcionava a Escola Estadual de Ensino Fundamental Doutor Oswaldo Aranha, desativada há quatro anos.
O museu terá salas de exposições e oficinas, acervo com a história do hip-hop no Estado, biblioteca, banheiros adaptados, café, salas de convivência, loja, estúdio para gravações, quadra de esportes e uma estufa que está em construção e recebe o nome de Flor do Gueto, como era conhecida a MC Malu Vianna. A homenagem será feita à militante histórica do movimento negro e da cultura hip-hop que faleceu em 2021 devido as complicações da Covid-19. Espera-se que a estufa, junto com a loja do museu, estúdio de gravação e sala que poderá ser alugada, gere renda para a manutenção e sustento do museu, que hoje conta com o apoio de patrocinadores na reforma da estrutura.
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“A partir do que será feito aqui podem surgir novas ideias, como também os municípios ou atores sociais que não são do hip-hop podem fazer algo de impacto nas suas comunidades para que deixem não somente um legado, mas transformem a realidade. E a partir disso fomentem uma geração de milhares novos hip-hopers. Conheci o hip-hop na escola, e tive meu primeiro contato com essa cultura em um ambiente de educação. Aqui será um ambiente de educação, então, quantos novos talentos ou cidadãos plenos vão surgir a partir do contato com essa experiência?”, questiona Rafa Rafuagi, MC do grupo Rafuagi e um dos fundadores do projeto. Além disso, Rafa ressalta que o projeto é coletivo e a ideia surgiu faz décadas, mas só foi possível tirar do papel em 2019.
Os responsáveis pelo museu passaram meses na estrada. Em vários municípios do Estado, o grupo recolheu acervo e fez pesquisas na vizinhança, em busca de criar uma relação comunitária. 
O hip hop no Sul do mapa
A história dos cinco elementos da cultura hip-hop no Rio Grande do Sul será exposta através de um vasto acervo, com discos, artes, revistas, vestuário entre muitos outros objetos que foram doados diretamente do acervo pessoal de quem fez e faz parte da construção do movimento no Sul do País. Rafa Rafuagi não deixa de falar sobre seu desejo que o Estado tenha a visibilidade merecida. Segundo ele, existe cultura hip-hop no sul do mapa brasileiro: Mcs, Djs, Grafiteiros, Bboy e Bgirls fazem sua arte e lutam pelo direito de escreverem suas histórias há décadas e o Museu de Cultura Hip Hop do Rio Grande do Sul irá homenagear, compartilhar e contar várias dessas histórias.
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