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música

- Publicada em 04 de Maio de 2022 às 20:20

Metallica promove um reencontro dos gaúchos com o som pesado

Depois de shows em 1999 e 2010 (foto), Metallica traz seu som pesado de volta a Porto Alegre nesta quinta-feira, na área externa da Fiergs

Depois de shows em 1999 e 2010 (foto), Metallica traz seu som pesado de volta a Porto Alegre nesta quinta-feira, na área externa da Fiergs


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Depois de alguns adiamentos causados pela emergência global da pandemia, finalmente chegou o momento para os fãs gaúchos se reencontrarem com um dos nomes máximos do heavy metal. Os norte-americanos do Metallica estarão nesta quinta-feira na área externa da Fiergs (avenida Assis Brasil, 8.787), trazendo a turnê do álbum Hardwired... To self destruct a Porto Alegre. A promessa é de um show longo, recheado com músicas de toda a carreira do grupo - uma verdadeira ducha de rock pesado para lavar a alma de quem esperou todo esse tempo para rever os ídolos.
Depois de alguns adiamentos causados pela emergência global da pandemia, finalmente chegou o momento para os fãs gaúchos se reencontrarem com um dos nomes máximos do heavy metal. Os norte-americanos do Metallica estarão nesta quinta-feira na área externa da Fiergs (avenida Assis Brasil, 8.787), trazendo a turnê do álbum Hardwired... To self destruct a Porto Alegre. A promessa é de um show longo, recheado com músicas de toda a carreira do grupo - uma verdadeira ducha de rock pesado para lavar a alma de quem esperou todo esse tempo para rever os ídolos.
Ainda há ingressos disponíveis à venda, para pista premium (R$ 740,00) e pista comum (R$ 390,00, ambos com opções de meia-entrada), pela plataforma Eventim. Nas últimas semanas, clientes reclamaram de dificuldade para a impressão de novas entradas, bem como para atualizar informações - a apresentação seria originalmente na Arena do Grêmio, com setores que não estão disponíveis na Fiergs. A Eventim garante que todos os ingressos adquiridos pelos meios oficiais e que não foram alvo de reembolso seguem valendo para a apresentação desta quinta-feira. A bilheteria será instalada no portão 5A (acesso pela avenida Bernardi Silveira Amorim) e profissionais estarão presentes para atender dúvidas e problemas de última hora.
A abertura dos portões é às 15h. O show terá abertura de Ego Kill Talent (começando às 18h30min), formada por ex-integrantes de grupos como Sepultura, Reação em Cadeia e Rumbora e cujo rock pesado tem conquistado considerável atenção na mídia especializada internacional. A seguir, sobem ao palco os norte-americanos do Greta Van Fleet (19h30min), marcados por um hard rock que remete diretamente a heróis do som dos anos 1970, como Led Zeppelin. A previsão é que a banda principal suba ao palco em torno das 21h.
Após a maratona de shows, para o retorno do público, haverá a opção de um serviço independente de transporte privado através de ônibus, e que pode ser adquirido diretamente com a empresa Muviflex. São três trajetos (Moinhos de Vento, Pucrs/Iguatemi e Zona Sul/Rodoviária), com valores a partir de R$ 40,00. A recomendação da organização é de privilegiar o transporte público, evitando congestionamentos na saída da Fiergs.
Se o show será a chance para o público metálico matar a saudade de seus ídolos, o momento marca também um reencontro do próprio Metallica com o som pesado. Conhecido como um dos percursores globais do thrash metal, o quarteto liderado por James Hetfield (voz e guitarra) e Lars Ulrich (bateria) teve impacto revolucionário no cenário dos anos 1980, quando (contando também com o guitarrista Kirk Hammett e o baixista Cliff Burton) gravaram clássicos do metal como Kill'Em All (1983), Ride the Lightning (1984) e Master of Puppets (1986). Com o trágico falecimento de Burton, em 1987, após um acidente com o ônibus de turnê, a banda recrutou Jason Newsted e seguiu em alta - fenômeno que atingiu o auge com o seminal disco auto-intitulado, o famoso 'álbum preto' (1991), um dos maiores sucessos comerciais da música pesada de todos os tempos e que rendeu hinos do rock como Enter Sandman, Sad But True e a balada Nothing Else Matters.
Depois disso, contudo, a banda pareceu cansar-se da própria imagem de lendas vivas do metal, desviando-se do estilo tanto em sonoridade (em álbuns como Load, de 1996, e St. Anger, de 2003) quanto no visual, abandonando os jeans e os cabelos longos em nome de uma aparência mais calculada e alternativa. Houve também uma profunda crise interna que quase implodiu a banda, retratada no documentário Some Kind of Monster (2004). De certa forma, foi como um longo processo de reencontro - que se consolidou a partir da entrada do atual baixista, Robert Trujillo, e do lançamento dos definitivamente mais pesados Death Magnetic (2008) e o já citado Hardwired, de 2016.
O Metallica que vem pela terceira vez à Capital (depois de shows em 1999, no Hipódromo do Cristal, e em 2010, no Palco Condor) é uma entidade mais forte, reconciliada com seu passado e, ao mesmo tempo, com segurança renovada a respeito de seu papel na cena musical atual. Uma jornada intensa, de sonoridade intensa, que certamente será celebrada intensamente por qualquer um que esteja na Fiergs. 
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