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Cultura

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2021 às 18:35

Série gaúcha retorna com segunda temporada no YouTube e IGTV

'Confessionário - Relatos de casa' traz agressões reais sofridas por atrizes, como Valéria Barcellos

'Confessionário - Relatos de casa' traz agressões reais sofridas por atrizes, como Valéria Barcellos


FREDDY PAZ/DIVULGAÇÃO/JC
A websérie Confessionário - Relatos de casa estreia sua segunda temporada no YouTube nesta segunda-feira (22), às 19h. Na terça-feira (23), os episódios começam a ser exibidos no IGTV, vinculada à conta da produção no Instagram. Todos os episódios dispõem de recursos de acessibilidade (audiodescrição, Libras e legendas para surdos e ensurdecidos).
A websérie Confessionário - Relatos de casa estreia sua segunda temporada no YouTube nesta segunda-feira (22), às 19h. Na terça-feira (23), os episódios começam a ser exibidos no IGTV, vinculada à conta da produção no Instagram. Todos os episódios dispõem de recursos de acessibilidade (audiodescrição, Libras e legendas para surdos e ensurdecidos).
A websérie traz atrizes dramatizando relatos reais sobre violência doméstica e de gênero. O crítico do Jornal do Comércio Antonio Hohlfedlt publicou uma coluna elogiosa sobre a primeira temporada da série.
Na nova temporada, duas atrizes decidiram contar relatos pessoais de agressões sofridas: Cristina Flores e Valéria Barcellos, uma mulher transexual. A atriz e diretora Deborah Finocchiaro, uma das idealizadoras do Confessionário - Relatos de casa, conta que essa era uma proposta do projeto às artistas participantes.
“Como o projeto tem como base a transparência, a ideia de encorajar as mulheres a contar suas histórias, sempre que eu chamava as atrizes dizia: ‘Se você tiver uma história sua será muito bem-vinda’. E foi muito comovente, revelador e transformador. Para elas que se expuseram generosamente e para nós”, avalia Deborah.
Entre as nove novas histórias, estão as trajetórias de Cleonice, que se casou acreditando que viveria um conto de fadas, mas a realidade a colocou dentro do ciclo da violência doméstica; de Eva, que foi estuprada por um primo aos 14 anos, engravidou e nenhum familiar acreditou na sua denúncia; e de Raquel, que encontrou um novo amor em um site de namoros, mas acabou dentro de um relacionamento abusivo.
A primeira temporada estreou em agosto de 2020, meses depois de estatísticas oficiais apontarem que a pandemia estava elevando os índices de violência doméstica e de gênero no País. A ideia, segundo Deborah, era estimular as mulheres a se livrarem da culpa e do medo e a denunciar os agressores. Ao fim da maioria dos episódios, a advogada Gabriela Ribeiro de Souza, especialista em direito da mulher, presta informações sobre tipos de violência, formas de denunciar entre outras informações úteis.
A pandemia também determinou a forma com que a websérie seria feita: tudo a distância. Diretores, atrizes e equipe técnica trabalham cada um de suas casas e as dificuldades inerentes ao uso de internet acabam sendo admitidas como linguagem audiovisual. “Tecnicamente, continuamos gravando de forma remota e assumindo as oscilações da internet, pois buscamos gravar o real e a verdade de cada atriz em seus episódios”, diz o cineasta Luiz Alberto Cassol, diretor e co-idealizador da websérie.
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