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Cultura

- Publicada em 23 de Fevereiro de 2020 às 18:42

Segundo dia de Carnaval mantém público e energia em Porto Alegre

Desta vez, público pôde assistir apresentação de sambistas em espaço em frente ao trio elétrico

Desta vez, público pôde assistir apresentação de sambistas em espaço em frente ao trio elétrico


NÍCOLAS CHIDEM/JC
Diego Nuñez
Pelo segundo dia foliões lotaram praça no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, que concentra o agito na rua na largada do Carnaval 2020. No sábado (22), mais de 50 mil pessoas, segundo a organização, divertiram-se sob a música de baterias e animadores. Os foliões voltaram a lotar a Praça Garibaldi, com a mesma animação do dia anterior. 
Pelo segundo dia foliões lotaram praça no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, que concentra o agito na rua na largada do Carnaval 2020. No sábado (22), mais de 50 mil pessoas, segundo a organização, divertiram-se sob a música de baterias e animadores. Os foliões voltaram a lotar a Praça Garibaldi, com a mesma animação do dia anterior. 
Neste domingo (23), a organização do evento informou que novamente mais de 50 mil pessoas pularam no bloquinho, totalizando mais de cem mil foliões em dois dias.

VÍDEO: folia no segundo dia do Carnaval de rua em Porto Alegre

Os responsáveis da vez por manterem alta a energia da galera foram o grupo Gonhas da Folia, a partir das 16h30min, e o Bloco do OP, que faz a festa a partir das 19h. Desta vez, foi separado um espaço em frente ao trio elétrico para apresentação das e dos sambistas das escolas.
A tônica foi a mesma de sábado, com um público majoritariamente entre 18 e 25 anos. Porém, a diversidade continuou sendo marca na Praça Garibaldi. Tinha gente de tudo que é tipo: homem, mulher, baixo, alto, com cabelo pintado, com peruca, jovens pulando o bloco, família sentadas em cadeiras de praia com coolers ao lado, crianças fantasiadas de super-heróis com espumas, jovens fantasiados de (e bebendo) cerveja, pessoas curtindo a música e gente que levou sua própria caixa de som.
Foi o primeiro carnaval em Porto Alegre para Evelyn Oliveira, de 24 anos. Ela geralmente passa o feriado em Taquari, sua cidade natal. “Estou amando, é um delírio coletivo”, definiu sua primeira experiência.
Já Carlos Schonardie sempre passa seu carnaval na Capital, e gosta muito. “Eu gosto dos bloquinhos, é algo cultural, popular, que já é comum na cidade. Eu sempre fico por aqui. É bom curtir o carnaval em casa”, declarou.

IMAGENS: Fotos mostram a alegria e diversidade dos foliões

“Carnaval é alegria, é calor humano, é uma forma das pessoas se reunirem e se unirem”, disse Rosa Beltrame, que não deixou a dificuldade de circular de cadeira de rodas em uma praça lotada impedir sua diversão.
Há 43 anos vinda ao Brasil do Uruguai, onde foi perseguida pela ditadura que vigorou 12 anos no país, Rosa vê o carnal como uma oportunidade de as pessoas espairecerem dos complicados tempos vividos no Brasil atualmente.
Os dois dias da festa de rua foram parecidos até mesmo na expectativa frustrada dos vendedores ambulantes. “Esse ano está fraco. O pessoal não tem comprado. Com a crise econômica, fica mais barato trazer um cooler com as coisas de casa”, lamentou o vendedor Marcos Souza.

VÍDEO: Como foi o primeiro dia de blocos na Praça Garibaldi 

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