A Confederação Nacional do Transporte – CNT produziu o documento Série Especial de Economia – Investimentos em Transporte em que analisa o Projeto de Lei Orçamentária de 2026 (PLOA 2026) enviado pelo Poder Executivo para apreciação do Congresso Nacional em 29 de agosto de 2025. O Projeto estabelece as principais diretrizes e orientações para a elaboração do orçamento do próximo ano, contemplando os gastos públicos, as metas fiscais e os investimentos previstos. Deverá ser analisado pelo Congresso Nacional, e poderá ser modificado por meio de emendas.
O foco do estudo da CNT são os investimentos previstos em infraestruturas de transporte, em que se verifica uma redução de R$ 2,7 bilhões nos investimentos federais previstos para 2026, em relação a 2025. O transporte rodoviário está contemplado com R$ 11,90 bilhões, bem abaixo da necessidade estimada pela CNT para as rodovias federais sob gestão pública, de R$ 48,51 bilhões.
O foco do estudo da CNT são os investimentos previstos em infraestruturas de transporte, em que se verifica uma redução de R$ 2,7 bilhões nos investimentos federais previstos para 2026, em relação a 2025. O transporte rodoviário está contemplado com R$ 11,90 bilhões, bem abaixo da necessidade estimada pela CNT para as rodovias federais sob gestão pública, de R$ 48,51 bilhões.
A escassez de recursos é motivo de preocupação para os empresários do setor de transporte e logística no Brasil, pois a qualidade da infraestrutura é essencial para a eficiência da logística do país. Os problemas na infraestrutura elevam os custos operacionais do setor, impactando tanto o valor das mercadorias quanto o preço das passagens, o que, por sua vez, influencia a inflação e o desempenho econômico.
Historicamente, os valores efetivamente aprovados e executados anualmente têm sido muito inferiores às reais necessidades de investimento no setor. Alinhada com a visão estratégica da Confederação, a Fetransul – Federação das Empresas de Logística e Transporte do RS entende ser fundamental que durante a análise do PLOA 2026 no Congresso Nacional, os parlamentares se mobilizem para a ampliação de recursos destinados às obras de infraestrutura de transportes.
Francisco Cardoso, presidente da Federação, destaca que o RS tem 5.800 quilômetros de rodovias federais (7,2% da malha) e apenas 591 encontram-se duplicadas. Ele reconhece que o Governo Federal aportou recursos para a recuperação das rodovias atingidas pela enchente de 2024, sendo que ainda existem obras em andamento, como na BR 470. Porém, adverte que precisamos planejar o futuro: “o RS precisa de R$ 1,2 bilhão/ano para prover o estado de uma malha rodoviária com 1.800 quilômetros duplicados, conforme foi proposto para o Plano Nacional de Logística – PNL 2050. Rodovias como a BR 290 e 285, além de sobrecarregadas de tráfego em alguns trechos, encontram-se mal conservadas, tal como a BR 116, entre Eldorado do Sul e Camaquã”, analisa Cardoso. Ele acrescenta que pontes internacionais estão em fase de construção, como a de Jaguarão e de Porto Xavier.
A redução dos recursos ameaça a eficiência mínima da malha rodoviária federal do RS. Cumpre à bancada federal gaúcha trabalhar por este interesse estratégico do Estado.
Historicamente, os valores efetivamente aprovados e executados anualmente têm sido muito inferiores às reais necessidades de investimento no setor. Alinhada com a visão estratégica da Confederação, a Fetransul – Federação das Empresas de Logística e Transporte do RS entende ser fundamental que durante a análise do PLOA 2026 no Congresso Nacional, os parlamentares se mobilizem para a ampliação de recursos destinados às obras de infraestrutura de transportes.
Francisco Cardoso, presidente da Federação, destaca que o RS tem 5.800 quilômetros de rodovias federais (7,2% da malha) e apenas 591 encontram-se duplicadas. Ele reconhece que o Governo Federal aportou recursos para a recuperação das rodovias atingidas pela enchente de 2024, sendo que ainda existem obras em andamento, como na BR 470. Porém, adverte que precisamos planejar o futuro: “o RS precisa de R$ 1,2 bilhão/ano para prover o estado de uma malha rodoviária com 1.800 quilômetros duplicados, conforme foi proposto para o Plano Nacional de Logística – PNL 2050. Rodovias como a BR 290 e 285, além de sobrecarregadas de tráfego em alguns trechos, encontram-se mal conservadas, tal como a BR 116, entre Eldorado do Sul e Camaquã”, analisa Cardoso. Ele acrescenta que pontes internacionais estão em fase de construção, como a de Jaguarão e de Porto Xavier.
A redução dos recursos ameaça a eficiência mínima da malha rodoviária federal do RS. Cumpre à bancada federal gaúcha trabalhar por este interesse estratégico do Estado.
Fetransul