A Fetransul chega aos 34 anos atuando em sintonia com as questões regionais e nacionais que vêm impactando o setor de Transporte e Logística. Temas ambientais, como a emissão veicular, ganharam espaço nesta atividade. E o evento climático do ano passado no RS serviu para rearmar a importância de se investir em combustíveis renováveis e menos poluentes.
Na economia, o Estado desde sempre experimenta o desafio de manter seu protagonismo no sistema produtivo nacional, e para assegurar sua integração, conta com a participação do modal rodoviário em 88% da matriz de transporte. Destaque-se que tal prevalência não foi provocada pelos caminhões, que apenas ocuparam os espaços deixados pelos demais modais.
A importância estratégica do modal rodoviário impõe responsabilidades que se desdobram nas ações da Federação e seus treze sindicatos liados. A infraestrutura rodoviária do RS, por exemplo, tem sido pauta muito presente, sobretudo pela recuperação que se impôs após as enchentes de 2023 e 2024. O governo estadual estruturou o Plano Rio Grande, e nele trabalha tendo a resiliência climática das rodovias e pontes. A Fetransul se integrou aos comitês organizados para este objetivo.
Ainda no âmbito das rodovias, a Entidade tem participado diretamente das análises dos projetos sobre a concessão das me sma s à ini c i a tiva privada , assim como no encaminhamento de uma nova licitação para as rodovias federais do Sul do estado. Recentemente a Fetransul organizou, em convênio com o Ministério dos Transportes, uma consulta pública orientada ao Plano Nacional de Logística 2050, visando estabelecer o planejamento das prioridades para a malha rodoviária federal.
Ao fazer um breve retrospecto do último ano, a Federação contabiliza atividades na área de formação prossional, com ênfase ao fomento de oportunidades para motoristas prossionais. Trabalha questões relacionadas à jornada de trabalho dos motoristas, em face a decisões do judiciário que suscitam ajustes nos controles do tempo de viagens. Temas tributários no RS tiveram apreciáveis avanços neste período. E no âmbito federal, a Fetransul, com o suporte da Confederação Nacional do Transporte (CNT), acompanha a reforma tributária e seus efeitos no setor.
No espaço da sociedade gaúcha o setor de Transporte e Logística escreveu uma página importante ao conceder pela primeira vez o Troféu Alma Gaúcha para 20 empresas e entidades que vêm cumprindo um brilhante papel na recuperação do estado no período pós-enchentes. Francisco Cardoso, presidente da Fetransul, destaca que o setor trabalha em consonância com os projetos nacionais articulados pela CNT, ao mesmo tempo em que busca atuar em convergência com as demais entidades empresariais sempre com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e bem estar do RS.