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Publicada em 26 de Maio de 2025 às 15:49

Atenção no Seguro, por Gerson Anzzulin: Aportes na Previdência Privada ultrapassam os R$ 44 bilhões no primeiro trimestre de 2025

"A previdência privada está inserida no conceito de educação financeira"

FenaPrevi/Divulgação /JC
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Relatório realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida indica que foram aportados R$ 44,9 bilhões em planos de previdência privada aberta no país no primeiro trimestre de 2025. O resultado representa uma retração de 4,8% na comparação com o primeiro trimestre de 2024.
Relatório realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida indica que foram aportados R$ 44,9 bilhões em planos de previdência privada aberta no país no primeiro trimestre de 2025. O resultado representa uma retração de 4,8% na comparação com o primeiro trimestre de 2024.
Na mesma base de comparação, o volume financeiro de resgates cresceu 24,2%, totalizando R$ 39,1 bilhões. A captação líquida, que é o resultado da arrecadação deduzidos os resgates, foi de R$ 5,7 bilhões, uma queda de 63,3% na comparação com os três primeiros meses de 2024. Ao final de março, os ativos do setor somaram R$ 1,6 trilhão, que é o equivalente a 13,5% do PIB brasileiro.

VGBL lidera os aportes

Os planos VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) ficaram com 92,5% do montante arrecadado nos três primeiros meses de 2025. Os aportes nos planos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) chegaram a 6% e 1,5% da captação bruta total foram em fundos tradicionais de previdência privada aberta.

Número de planos e participantes segue em crescimento

O relatório da Fenaprevi destaca que o total de pessoas com planos de previdência privada aberta no país é de 11,2 milhões, ou seja, aproximadamente 7% da população de 18 anos ou mais no Brasil. Desse total, 9 milhões possuíam planos individuais e outros 2,3 milhões estavam em planos coletivos.
Conforme o presidente da FenaPrevi, Edson Franco, a previdência privada está inserida no conceito de educação financeira, pois inclui a conscientização da população em relação à importância da proteção securitária e previdenciária. “Esse é um compromisso do mercado segurador, fundamental para reduzir o gap de proteção da população brasileira.”, concluiu.


Entidades se manifestam sobre incidência de IOF em VGBL

Em nota divulgada à imprensa, a Confederação Nacional das Seguradoras e a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida manifestaram preocupação sobre a incidência de IOF nos planos de seguros de vida com cobertura por sobrevivência, como o VGBL, estabelecida no Decreto 12.466.
Conforme as entidades, a incidência de IOF em um seguro que visa a proteção da população na aposentadoria está na contramão de todo o esforço que vem sendo feito pelo mercado segurador para conscientização da importância do planejamento securitário e previdenciário de longo prazo, cada vez mais necessário no cenário de envelhecimento da população.
O texto destaca que os desafios impostos pelo aumento da longevidade são enormes, principalmente para o sistema público de previdência. Desta forma, torna-se necessário um esforço coletivo, que engloba, necessariamente, as soluções viabilizadas pelos seguros com cobertura por sobrevivência.
Visando defender os interesses de nossa população, a CNseg e a FenaPrevi abriram diálogo com o governo para evitar que ocorra retrocesso em tema de fundamental importância social e econômica.

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