Altamente dependente de uma adequada logística de transportes, o setor atacadista gaúcho definiu suas principais prioridades nesta área para 2025, com destaque para a recuperação da ponte entre Uruguaiana e Libres e entre São Borja e São Tomé, neste caso como parte das negociações que tratam do Centro Unificado de Fronteiras (CUF). Segundo o vice-presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos para a Indústria e de Drogas e Medicamentos de Porto Alegre/Sindiatacadistas-RS, Arno Gleisner, também é necessária uma nova ponte sobre o rio Ibicuí, na BR-472.
Preconiza, igualmente, uma alternativa para o acesso rodoviário a Rio Grande, bem como avanço nas duplicações das BR-116 e 290, a segunda parte brasileira de um dos corredores bioceânicos e a revisão da concessão da BR 116/Sul. Relaciona também o dirigente a importância do prolongamento da BR 448 até Portão e ações para a melhora na hidrovia entre Rio Grande e a Região Metropolitana de Porto Alegre, incluindo, se possível, a adoção do modelo de dragagem permanente e a implementação da hidrovia entre Rio Grande, no RS, e Taquary, no Uruguai.
Arno Gleisner aponta, ainda, a necessidade de definições relacionadas ao projeto do Porto de Arroio do Sal, a continuidade do projeto do aeroporto de Vila Oliva, em Caxias do Sul, e a revisão da concessão da malha ferroviária do Estado e sua forma de exploração