O seguro fiança locatícia tem se consolidado como uma das principais alternativas ao fiador para garantir o pagamento do aluguel. Entre janeiro e agosto de 2024, o produto arrecadou R$ 1,147 bilhão, marcando um crescimento de 25,7% em comparação ao mesmo período de 2023, de acordo com dados da Confederação Nacional das Seguradoras.
Durante o mesmo período, foram pagos R$ 375 milhões em ressarcimentos a proprietários de imóveis e imobiliárias. Para apoiar locadores, locatários e profissionais do mercado imobiliário, a Federação Nacional de Seguros Gerais lançou a cartilha “Fiança Locatícia: Como Usar”, que pode ser baixada no site da instituição.
O seguro fiança locatícia é uma garantia prevista pela Lei do Inquilinato, criada para proteger proprietários de imóveis e imobiliárias contra danos durante a locação. De acordo com o vice-presidente da Comissão de Crédito e Garantia da FenSeg, Átila Santos, um dos motivos para o aumento na contratação do produto está relacionado à decisão do STF, em 2022, que autorizou a penhora de bens de família quando o proprietário atua como fiador de um inquilino inadimplente.
Átila disse que a alternativa oferecida pelo seguro fiança tem incentivado muitos a repensarem o papel de fiador, diante dos possíveis impactos financeiros dessa função. “Além disso, o setor segurador se adaptou bem à regulamentação da Susep, criando apólices de longo prazo com pagamento mensal, o que facilita a adesão do inquilino, funcionando como uma assinatura”, ressaltou.
A cobertura básica do seguro fiança locatícia inclui o pagamento do aluguel e encargos relacionados, como IPTU, condomínio, água, luz e gás canalizado, além de multas e reparos necessários no imóvel. Também são oferecidos serviços adicionais aos inquilinos, como chaveiro e eletricista. O pagamento pode ser parcelado, o que facilita o acesso ao produto.
Mercado segurador busca soluções para um futuro sustentável na COP29
Dyogo Oliveira (C): "Setor segurador poderá investir em projetos sustentáveis"
CNseg/Divulgação/JC
O mercado de seguros brasileiro destacou-se na COP29, realizado de 11 a 22 de novembro, em Baku, no Azerbaijão, ao liderar discussões sobre a transição climática, precificação de riscos e o futuro da infraestrutura no Brasil
O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras, Dyogo Oliveira, disse que a participação da entidade e do setor de seguros na COP29 é parte de um trabalho gradual, que visa uma presença relevante na COP30, em Belém do Pará, no Brasil.
Dyogo destacou que o segmento busca criar um reconhecimento de que está diretamente veiculado às questões climáticas, pois sofre os impactos com o aumento de incidentes e pagamento de indenizações. “Por outro lado, podemos ser um aliado do governo e da sociedade para desenvolver soluções e reduzir riscos”, afirmou.
O dirigente ressaltou ainda que o setor segurador também poderá investir em projetos sustentáveis que vão ajudar a diminuir os impactos e efeitos das mudanças climáticas.
XI Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada
O 11º XI Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada ocorrerá nesta quarta-feira, dia 27 de novembro, na Casa Giordani, no bairro Campo Belo, em São Paulo.
XI Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada
O 11º XI Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada ocorrerá nesta quarta-feira, dia 27 de novembro, na Casa Giordani, no bairro Campo Belo, em São Paulo.
O evento terá como tema central “Inovar, Expandir, Impulsionar”. Estão previstas participações de especialistas, formadores de opinião, executivos do setor e inovadores. Mais informações sobre o Fórum podem ser obtidas através do site da Fenaprevi (fenaprevi.orb.br).