Preferir profissionais com experiência e buscar referências é uma prática comum nas empresas na hora de contratar. Recrutadores não costumam apostar em quem não tem uma boa indicação. Mas para o gerente e supervisor de um supermercado de Santiago (RS), isso é irrelevante. Antônio Gilberto Gigoski de Lima, o Toninho, como é conhecido na cidade, acredita que “todos merecem uma chance de começar — e até de recomeçar”.
Há mais de 30 anos, ele recruta estagiários e aprendizes e não descarta nenhum currículo, mesmo que possua alguma observação negativa ou nenhuma experiência anterior. “Todo o jovem precisa ter uma primeira experiência profissional e uma oportunidade de terminar seus estudos. É papel do empreendedor enxergar as qualidades de um estagiário, de um aprendiz, e ajudar a desenvolvê-las e incentivá-las. E também é nossa função orientar sobre o melhor caminho e auxiliar quem está ingressando no mercado de trabalho a enfrentar as dificuldades, superar quando erra”, destaca o gestor.
Toninho aposta no desenvolvimento e no potencial dos jovens como a chave para a transformação social. Ele calcula que já contratou mais de 200 estagiários e aprendizes.
Na empresa onde atua, destina 20 dos 100 postos de trabalho a quem está iniciando uma carreira. “Muitas pessoas que recrutei para o primeiro emprego hoje são nossos clientes. Um é engenheiro da companhia de energia elétrica que atua aqui na cidade, tem administrador de comércio e até o gerente de um mercado concorrente (risos). Como a cidade é pequena, a gente consegue acompanhar o crescimento e a evolução desses profissionais”, explica.
Toninho aposta no desenvolvimento e no potencial dos jovens como a chave para a transformação social. Ele calcula que já contratou mais de 200 estagiários e aprendizes.
Na empresa onde atua, destina 20 dos 100 postos de trabalho a quem está iniciando uma carreira. “Muitas pessoas que recrutei para o primeiro emprego hoje são nossos clientes. Um é engenheiro da companhia de energia elétrica que atua aqui na cidade, tem administrador de comércio e até o gerente de um mercado concorrente (risos). Como a cidade é pequena, a gente consegue acompanhar o crescimento e a evolução desses profissionais”, explica.
Desde cedo, o gestor começou a se envolver nas atividades da família, o que despertou seu interesse pelo mercado de trabalho. Na adolescência, teve sua primeira experiência formal em um ambiente de atendimento ao público, o que abriu portas para sua carreira. Em uma década, ele já estava estabelecido no setor supermercadista. A dica dele é seguir o que considera essencial para o desenvolvimento profissional: “É preciso ser dedicado, ter responsabilidade e atender bem o cliente. Vale a pena, porque o trabalho sempre vai recompensar”, conclui.
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