Joao Satt – estrategista, CEO G5
Capitulo 2
“Quem vai junto, vai mais longe.” A frase traduz a essência de toda construção grandiosa: a força das alianças. Pessoas brilhantes entendem que caminhar em conjunto é a via mais curta para resultados exponenciais. O futuro pertence a quem pratica a inteligência estratégica colaborativa — aqueles que reconhecem que crescer exige somar e multiplicar talentos, recursos e propósitos.
O exemplo de Andy Grove, lendário CEO da Intel, ilustra esse princípio. Ele liderou uma das transformações mais emblemáticas do mundo corporativo, conduzindo a Intel de fabricante de chips de memória (produto) à potência de marca global de microprocessadores. Grove sabia que inovação não se faz isoladamente — exigia parceiros estratégicos, como a IBM, e um ecossistema coeso. Sua filosofia de gestão, sintetizada no lema “Apenas os paranoicos sobrevivem”, valorizava a adaptação constante e a construção de alianças inteligentes. A grandeza da Intel nasceu não apenas de tecnologia, mas da crença que misturar comunicação e estratégia comercial é o que define o novo tabuleiro do poder.
A história de sucesso de Grove encontra paralelo contemporâneo no Brasil —no caso da Icatu, através de César Saut, com o Sicredi. Juntos, Sicredi e Icatu cumprem um propósito real: sair do foco em produtos e processos para entregar o que realmente importa — proteção com segurança. O cooperativismo do Sicredi desenvolve, a Icatu protege, e ambos constroem presente e futuro com tranquilidade para milhões de pessoas. Uma visão humana e sensível, que se traduz em um mundo melhor para todos. A era da competição isolada acabou.
Quem insistir nela ficará para trás — um modelo caro, lento e distante dos anseios de uma sociedade movida pela energia da inteligência colaborativa e da IA.
O êxito dessas trajetórias — Intel e Sicredi — nasce da mesma matriz mental: a cooperação como vantagem competitiva. Enquanto Grove transformou o conceito de gestão com os OKRs e o marketing de ingrediente Intel Inside, César Saut e o Sicredi mostraram que, quando há confiança e propósito, a soma das partes gera algo muito maior do que qualquer resultado isolado.
Em um mundo onde a velocidade das mudanças desafia até os mais preparados, andar juntos deixou de ser um gesto de gentileza para se tornar uma estratégia de sobrevivência e liderança. A cooperação é hoje o novo motor da inovação. Nenhuma empresa, por mais sólida que pareça, tem fôlego para dominar mercados sozinha. As grandes obras — sejam elas tecnológicas, sociais ou financeiras — são construídas por pessoas que compreendem que o poder está nas conexões. César Saut e o Sicredi representam essa nova era da inteligência coletiva. Assim como Andy Grove e a Intel, mostram que as transformações mais profundas acontecem quando a visão é compartilhada, a execução é integrada e o propósito é maior que o ego. O caminho do crescimento exponencial não é solitário — é colaborativo. E, mais do que nunca, é estratégico cooperar para crescer rápido.