Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora
Visão de Mercado
João Satt

João Satt

Publicada em 28 de Fevereiro de 2024 às 20:14

Hora de pensar

Compartilhe:
JC
JC
Há 25 anos, Nancy Kline publicou "Time to Think"; como toda obra disruptiva, levou muitos anos para que sua utilidade fosse reconhecida. Pensar é um dos atos mais adiados pelo ser humano, muito melhor aguardar que alguém diga o que deve ser feito, do que assumir a responsabilidade em fazer. O medo de errar, somado à ausência de conhecimento e um propósito pessoal, adormece a inquietude. Criar um ambiente corporativo favorável ao pensar é uma ferramenta poderosa para tracionar e potencializar organizações, através do aumento de ignição dos seus colaboradores.
Há 25 anos, Nancy Kline publicou "Time to Think"; como toda obra disruptiva, levou muitos anos para que sua utilidade fosse reconhecida. Pensar é um dos atos mais adiados pelo ser humano, muito melhor aguardar que alguém diga o que deve ser feito, do que assumir a responsabilidade em fazer. O medo de errar, somado à ausência de conhecimento e um propósito pessoal, adormece a inquietude. Criar um ambiente corporativo favorável ao pensar é uma ferramenta poderosa para tracionar e potencializar organizações, através do aumento de ignição dos seus colaboradores.
O desafio está em orientar os colaboradores para colocar as pessoas no centro. Identificar o que precisa acontecer é o ponto de partida para aumentar a assertividade e a velocidade de qualquer coisa. A virada começa quando você se dá conta de que se não souber o que precisa que aconteça com cada stakeholder, jamais sua empresa conseguirá fazer o salto.
Simplificando: o sucesso começa quando você sabe o que é valor para cada integrante da cadeia de valor, possibilitando que sejam criados protocolos e processos que permitam um padrão de excelência e encantamento. Praticar a empatia ilumina a trilha que pode gerar muitos ganhos. Chega a hora de propor um novo modelo comportamental: primeiro pense, depois faça. Parece simples, mas, me diz: quantas vezes você pensa antes de reagir? Frente a um novo desafio: você busca o conhecimento necessário, ou pede para alguém resolver?
O CEO e seus diretores têm essa missão: estimular e despertar o potencial de cada profissional (colaborador) a fim de superarem suas travas emocionais. A ordem é "desestacionar", só assim ultrapassarão seus atuais limites.
Recomendações:
1. Pare de olhar apenas para as árvores, contemple a floresta no seu conjunto.
2. O turning point reside em transformar os pontos de dor em reconhecimento e gratidão. O resultado é uma gigantesca fonte de tração.
3. O produto potencial (Miopia em Marketing) representa a antítese da comoditização, onde o impacto é resultado da soma: experiência serviços produto.
Levei muitos anos para entender o porquê de as pessoas terem tanta dificuldade para contribuírem com mais inteligência. Pasmem, o maior inimigo está na própria cultura que enaltece o fazer, e não o pensar. Aprender a lidar com positividade sobre os problemas, e não com medo, promove uma leveza fundamental para promover um ambiente mais saudável à jornada de solução. Recentemente, em uma reunião com a área de negócios de uma grande empresa, perguntei à responsável do trade por que mais de 45% do orçamento de marketing estava direcionado para contratação de promotores. A resposta foi: "sem promotoras, os lojistas de grande superfície não nos compram!". Nesse momento a gerente executiva questionou: "Você já experimentou conversar com os diretores desses canais?". O ponto de dor da direção do canal é a velocidade do sell out. Logo, o que falta é solucionar a "causa da dor", e não discutir o número de promotoras. Definitivamente é um bom negócio pensar antes de seguir fazendo o mesmo.
 

Notícias relacionadas