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Visão de Mercado

- Publicada em 10 de Outubro de 2023 às 22:11

A virada do jogo

O futebol no Brasil, e no mundo, é um esporte que move multidões. Na série Beckham (Netflix), fica evidente que nem a torcida, nem o ídolo, aceitam o erro. Na gangorra das emoções, rola de tudo: admiração, ódio, euforia, medo, tensão e solidão. O que evidencia a necessidade da força interior do jogador. Nada diferente do que acontece, no mundo corporativo, quando os CEOs, pressionados pelos conselheiros e acionistas, precisam se manter firmes e ainda sustentar o moral junto aos colaboradores. Todos, atletas e CEOs, são medidos por resultados. Não performar tem prazo. Logo, começam a receber os cartões amarelos e vermelhos. Nos times de futebol, como nas empresas, existe uma "janela do tempo" que representa o momento de mudar, determinante entre o sucesso e o fracasso.
O futebol no Brasil, e no mundo, é um esporte que move multidões. Na série Beckham (Netflix), fica evidente que nem a torcida, nem o ídolo, aceitam o erro. Na gangorra das emoções, rola de tudo: admiração, ódio, euforia, medo, tensão e solidão. O que evidencia a necessidade da força interior do jogador. Nada diferente do que acontece, no mundo corporativo, quando os CEOs, pressionados pelos conselheiros e acionistas, precisam se manter firmes e ainda sustentar o moral junto aos colaboradores. Todos, atletas e CEOs, são medidos por resultados. Não performar tem prazo. Logo, começam a receber os cartões amarelos e vermelhos. Nos times de futebol, como nas empresas, existe uma "janela do tempo" que representa o momento de mudar, determinante entre o sucesso e o fracasso.
O varejo brasileiro vem pondo à prova seus CEOs, está mais difícil de fazer novos gols de placa, que dirá superar o orçamento. O presente indica queda das ações, receita, lucro, e por aí vai. Tudo ficou mais tenso, a disputa está na busca de qual modelo de negócio se deve adotar para sobreviver.
Os top 3 temas nas salas de reunião:
1. Na indústria, a desintermediação em relação ao varejo, a busca cada vez mais acirrada de levar diretamente seus produtos ao mercado;
2. Os empresários do varejo se debruçam para fazer qualificar suas marcas próprias;
3.Definir propostas de valor robustas e impactantes.
Enquanto o varejo compra pronto o produto para revender, a indústria pesquisa, desenvolve e produz. Os dois lados realizarão uma longa jornada de aprendizado, que forçosamente os levará a buscar reforço estratégico (externo), bem como novos profissionais.
No brilhante livro de Magaldi e Salibi, "Gestão do Amanhã", encontramos uma metáfora perfeita:
a. motor 1 (negócio de origem) deve ser mantido saudável;
b. enquanto outra equipe constrói o motor 2 (futuro do negócio).
A saída para ambos é inovar, e isso passa por escutar quem conhece, aceitando e apoiando outras ideias que não as suas. Imagine como foi duro para Beckham ter que sentar no banco de reservas, mesmo sabendo que jogava melhor que todos os demais. A humildade e a flexibilidade, somadas à busca pela capacitação e reforçadas por uma dose generosa de ousadia, são as chaves para virar o jogo. Acredito que quem estiver mais perto do consumidor, com o mais adequado (conveniente, confortável, viável) modelo de negócios, será o detentor da vantagem competitiva. Serão inúmeros desafios a enfrentar: comece decifrando quem é esse consumidor; suas dores e necessidades; "gaps" de insatisfação; qual propósito deve ser utilizado para obter rapidamente o alinhamento das áreas; e, por fim, defina a proposta de valor irrecusável. Feito isso, o próximo passo é criar um storytelling que mexa com o público-alvo. Beyond Disruption — novo livro de Kim Chan e Renée Maugborne — apresenta uma nova abordagem para inovação. A criação não disruptiva apresenta caminhos de crescimento que geram uma força para o bem da sociedade. Conexões vivas, com significado, despertam a paixão e a dependência das pessoas pela marca. Procure o que faz brilhar o olhar das pessoas. A virada começa pelo coração.