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- Publicada em 09 de Março de 2023 às 00:35

Energizando a sua marca

João Satt
A menos que a sua marca esteja entre as 50 mais influentes do Brasil, você deveria ler com muita atenção este artigo. No mínimo por quatro motivos:
A menos que a sua marca esteja entre as 50 mais influentes do Brasil, você deveria ler com muita atenção este artigo. No mínimo por quatro motivos:
1. Esse lugar poderia ser seu. Por que não?
2. O Brasil é e continuará sendo um mercado consumidor gigante;
3. Em função do excesso de oferta versus escassez de clientes, não bastará apenas existir: será necessário "ser alguém relevante";
4. A inquietude que invadiu os varejistas pela geração de fluxo e aumento de conversão despertou uma busca frenética por dados. Não basta você ter o endereço de alguém, saber da vida dela, do que gosta etc., se esse alguém não deseja você.
A questão é como montar esse quebra-cabeças, trabalhando do topo ao fundo do funil, sem quebrar a intensidade da relação marca-pessoas.
Através de qual caminho você terá o melhor atalho para aumentar e energizar as pessoas da organização e os clientes? Dados, marketing neural, conteúdo, creators, eventos, comunicação off/on?
Marca forte é relação forte. O genial Woody Allen, no filme "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa", traz uma passagem que diz muito: "Um relacionamento, eu acho, é como um tubarão. Tem que sempre seguir em frente, ou então morre".
Segundo Eric Salama, CEO Global da Kantar, "Você precisa entender os benefícios e os desejos do novo consumidor, como ele gasta o dinheiro e o que ele busca alcançar. O consumidor quer uma prova do produto, viver uma experiência, ele tem outros desejos hoje", conta.
Andar na contramão para antecipar a entrega daquilo que ainda nenhum concorrente se deu conta é a base para começar a tirar sua marca do meio da multidão.
É inevitável que venham a ocorrer mudanças no modelo de relação varejo x indústria. A baixa velocidade de sell out dos varejos acelerará o novo fenômeno do mercado: a desintermediação. A indústria precisará chegar mais próxima do consumidor, assim como o varejo ter margens melhores.
Pelo varejo, a resposta será através do aumento do portfólio de marcas próprias, maior faturamento e qualidade dos seus produtos.
Várias questões deverão ser resolvidas, por ambos os lados: introdução de nova visão, cultura, valores, velocidade de resposta, logística eficaz, mindset de marketing da indústria não funciona para varejo etc.
Amadurecimento, novas alternativas, flexibilidade, todos esses aspectos pesarão entre o fracasso e o sucesso. As marcas "insossas" serão devastadas pelas marcas: interessantes/empolgantes; envolventes/engajantes; inovadoras/dinâmicas; passionais/movidas por propósitos.
Uma marca da indústria, ou própria do varejo, corre três riscos:
1. Baixa visibilidade leva à menor probabilidade de ser considerada;
2. Perda de energia pode ser percebida como antiquada e desatualizada;
3. E, por último, a ausência de significado traz a apatia, pela falta de associações de imagens potentes.
Ao longo dos próximos artigos, abordarei os temas ligados à vitalidade da nova oferta: energia própria, conexão emocional, autenticidade, conexão com a marca mestre, ativo de longo prazo, aumento do escopo de atuação, energizador de marca externa, entre outros.
Sem força e energia, seu negócio vai ficar no passado.
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