Aposta nas energias limpas

“O Rio Grande do Sul tem potencial para transformar-se em um grande gerador de energia para o Brasil.” A alvissareira informação é do diretor de infraestrutura e energia da AGDI, Marco Aurélio Franceschi. Engenheiro eletrônico, ele ocupa o cargo desde 2011 e diz que há disponibilidade e interesse do Estado também em tornar-se um importante parceiro na Plataforma Brasileira de Bioquerosene, que prevê a substituição dos combustíveis à base do petróleo no setor de aviação por biocombustíveis. “A transição será feita ao longo das próximas décadas e resultará em uma troca vantajosa dos pontos de vista ambiental, social e econômico”. Casado com Marinês, que é comerciante, e pai de Rodrigo e Rafaela, de 10 e 7 anos, respectivamente, Franceschi é também entusiasta da energia eólica e explica que o Rio Grande do Sul está em segundo lugar na geração, com 21,6% do total instalado no País. Hoje, há 15 parques eólicos em solo gaúcho e a perspectiva é de que eles sejam 44 até 2017. Uma das ações previstas para 2014 rumo a esse objetivo é a renovação do Atlas Eólico do RS, importante instrumento na avaliação dos ventos. Quando o trabalho permite, o engenheiro assume a bancada da cozinha, promovendo uma viagem gastronômica que reverencia sabores que vão do português risoto de bacalhau à italianíssima massa à carbonara, passando pelas iguarias de típico sabor, entre elas, o espinhaço de ovelha com mandioca.