HP entra nos serviços em nuvem no Brasil

Luciano Corsini – Achamos um bom momento para trazer ao País, onde a adesão das empresas a cloud computing cresce sensivelmente, esta plataforma, que é a única nuvem híbrida brasileira. Quando falo em híbrida, defino não apenas uma oferta de nuvem pública e privada, mas uma plataforma que permite conciliar ambiente virtual e tradicional. Oferecemos máquinas virtuais, mas também físicas.

2 - É este hibridismo o diferencial para concorrer com nomes como IBM e Oi, que vêm investindo forte em cloud no Brasil?

Corsini – Sim. Entregamos soluções de infraestrutura, como hosting e armazenamento, e aplicações. Neste último quesito, temos investido muitos milhões de dólares em recursos diversos, como os focados em Microsoft Dynamics CRM e SAP Hana. Temos o pacote mais completo de nuvem para o setor corporativo.

Corsini – Sim. Investimos na padronização da oferta em nuvem, as versões de aplicações, serviços e plataformas no Brasil são as mesmas de qualquer outra parte do mundo. A cada vez que ocorre uma atualização lá, ocorre também aqui, e vice-versa. O cliente pode sempre contar com o que há de mais recente, com acompanhamento fim a fim em que somos únicos, indo desde a consultoria para escolha dos serviços e plataforma, até o funcionamento das aplicações e máquinas.

A Nave, escola de Ensino Médio criada pela Oi em parceria com a Secretaria de Educação do Rio de Janeiro, foi reconhecida pela Microsoft como uma das 33 mais inovadoras do mundo. Visitando o local é fácil ver o porquê. Os 410 alunos, 95% oriundos da rede pública de ensino, têm o currículo incrementado por aulas em assuntos como programação, games e roteiros de mídias digitais, estudando em turno integral. A Oi banca a infraestrutura e o quadro docente extra, a um custo de R$ 3 milhões por ano, e o governo paga os professores das matérias normais. A escola é a primeira na prova do Enem, carioca e 63% dos formandos passam em vestibulares em universidades públicas ou com bolsa integral. O modelo está lá, é só copiar.

A Linx, empresa paulista de soluções de gestão para o varejo que acaba de abrir capital na Bovespa, comprou a Direção, uma das mais antigas companhias da área de informática do Rio Grande do Sul. O negócio foi fechado por R$ 26,5 milhões. Criada há 43 anos em Porto Alegre, a Direção fornece soluções em cloud para meios de pagamentos eletrônicos e automação comercial para clientes como Lojas Marabraz e Sonda Supermercados. O faturamento foi de R$ 16,6 milhões no ano passado. A Linx comprou 12 empresas nos últimos cinco anos e está exercendo no varejo o papel consolidador que a Totvs cumpriu no mercado de ERP brasileiro.

Estudo da Page Personnel apontou que o benefício é o mais desejado entre os funcionários de suporte à gestão e primeira gerência. Vales estão em baixa. Confira: http://bit.ly/ZJU6Db.

Um estudo mostrou que é possível saber tudo sobre você analisando seus likes no Facebook. Quando eu digo tudo, estou dizendo tudo mesmo. Vejam mais detalhes: http://bit.ly/ZwI2BT.