Brasil no comando da TI da Doux

Luciano Borges Lopes – Sim, tem papel fundamental. Está em andamento um projeto de estandartização da TI em nível global, ditado pelo Brasil. Começamos pela infraestrutura, chegaremos à fase de desktops em julho de 2012 e, depois, vamos para sistemas. A unificação é a chave para uma operação de sucesso. 

Lopes – Hoje, 80% da tecnologia de infraesutrutura da empresa já é ditada pelo Brasil, o que se pode ver por ações como a virtualização, que por aqui atingiu 90 servidores, com meta de chegar a 100% do parque em março de 2012, e será replicada na França. Em service desk, também comandamos. Creio que isso se dê pelo fato de o País ter skills, em tecnologia e profissionais, que faltam no mercado europeu. Quanto a sistemas, é possível que sejam replicadas globalmente soluções usadas no Brasil, incluindo fornecedores gaúchos.

Lopes - Além dos servidores virtuais, temos 36 físicos, mainframe, mil estações de trabalho, 50 switches de hub, backbone de 1 mil MB/S, atendendo a 2,9 mil usuários de rede que somam 1,2 mil caixas postais. Em sistemas, temos ERP Datasul e periféricos como BO, NF-e da Neogrid para processar mais de 4,5 mil notas por mês, e soluções gaúchas, como TraceGP. O time tem 20 profissionais próprios e 15 terceirizados, alocados em Montenegro.

O governo federal botou a mão no bolso e vai bancar a participação das empresas brasileiras na edição 2012 da Cebit, na qual o Brasil será o país parceiro e estará na vitrine.  A participação verde amarela terá um total de 1,1 mil metros quadrados, mais do que o dobro do espaço médio dos últimos anos. O espaço custará US$ 1,5 milhão, dos quais 90% devem ser pagos por Brasília. Os preços para as empresas variam segundo o faturamento, em uma tabela que pode ser conferida aqui: http://bit.ly/rTA2Rs. A Cebit este ano contará com 4,2 mil expositores de 70 países e mais de 350 mil visitantes.

O Grupo Meta acaba de dar início a uma nova operação, focada na venda do sistema de gestão da Microsoft, o Dynamics AX. O negócio começou com a compra do controle acionário da Bioax, empresa paulista contratada para fazer a implementação do ERP na própria Meta, onde o software conta hoje com 30 usuários. Ao longo de 2012, o objetivo é fechar entre seis e oito clientes para o ERP em São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, focando empresas com faturamento entre R$ 100 milhões e R$ 500 milhões. O Grupo Meta tem hoje 1,5 mil funcionários e 315 clientes.