Internet livre = mais produtividade

Delano de Valença Lins Filho - Um estudo da Manpower apontou que 55% das empresas brasileiras fazem restrições ao uso de redes sociais online por seus funcionários, ante uma média de 20% no mundo. É principalmente uma questão cultural. As filiais brasileiras conseguem ser mais rígidas nas suas políticas do que a matriz da corporação.

2 - E é possível ser produtivo com acesso a redes sociais no trabalho?

Lins - Pesquisas norte-americanas que mostram que 70% do conhecimento adquirido pelos colaboradores, que pode ajudar no desenvolvimento das empresas, vêm de aprendizados informais. Se bloqueamos a fonte por onde flui esse conhecimento informal, como a web, podemos estar matando a criatividade no interior das empresas, algo que pode ser mortal quando consideramos a competitividade do mercado e a necessidade crescente por inovação.

3 - Quem é que mais emperra o processo de abertura das empresas para a internet?

Lins - É sem dúvida a TI a que mais emperra esse processo. Geralmente, é uma área muito voltada a estabelecer controles que nem sempre ajudam a aumentar a produtividade, sendo mais um fim em si. Talvez isso aconteça porque os executivos gostam de se ver como uma área fim, e não como um meio dentro da organização. É uma postura cada vez mais contrário dos hábitos do usuário.

Chegou com força total no Rio Grande do Sul a moda dos sites de compras coletivas, nos quais empresas colocam à venda online produtos e serviços com descontos variáveis, entregues sempre que X internautas confirmam interesse pela oferta. Só neste mês estrearam dois portais gaúchos: o Comprado.com.br e o Quibarbada.com.br. É uma chance de atrair consumidores por impulso e divulgar a marca e mais uma oportunidade online para gastar dinheiro. Esse mercado já movimenta mais de US$ 300 milhões por ano somente nos Estados Unidos, onde nasceu a onda. Vamos ver quantas empresas sobram em um ano.

Está suspenso um pregão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre para aquisição de 85 mil horas de desenvolvimento Java a serem usadas num projeto de um ERP para 85 hospitais universitários em todo Brasil com recursos do Ministério da Educação. O edital causou polêmica no mercado por exigir a certificação MPS.BR nível A, até hoje só obtida pela CPM Braxis, Politec e Stefanini. Companhias locais pedem menos exigências para concorrer, mas não é certo que vão levar. O assunto está sob análise do departamento jurídico do HCPA e há urgência, pois os prazos estão correndo.

A americana Silver Lake Sumeru comprou uma participação minoritária não revelada na Locaweb, líder na área de hospedagem com 23,5% de todos os websites “.br”. O negócio é a primeira compra na América Latina da companhia. No mercado, a expectativa é que o investimento - os valores também não foram revelados - ajude a empresa a melhorar o nível de serviço, que sofreu problemas nos últimos meses.

Rossi vai construir quatro prédios na antiga fábrica da Fiateci, incluindo um de escritórios. É uma alternativa para a TI, que tem pago bem caro na Carlos Gomes.

Badalado tablet da Apple levou uma “nos dedos” da Amazon, que fez um comercial muito engraçado para o Kindle. Confiram no link: http://bit.ly/czlAbp.

Evento da Softsul aborda negociação e políticas de negócios para empresas de TIC com doutora em Administração pela FEA-USP Carla A. Arena Ventura. Das 16h às 18h, na sede da entidade. Contato: (51) 3346.4422.

Conceito W promove seminário online sobre nota fiscal de serviços das 15h às 16h. Gratuito. Inscrições pelo site http://eventonfs-e.tk/

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