Confiança, o motor do crescimento

Três perguntas e três respostas com Leila Navarro, escritora, consultora e presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Capital Humano (Ipedesch).

Leila Navarro - Porque a falta dela retrai e isola as pessoas, impede que arrisquem, restringe sua expansão. Quem vive com pé atrás não vai para frente, pois para crescer na carreira é preciso ser confiante, aberto, criativo. Vivemos um momento de muita desconfiança, é preciso recuperá-la, criar uma rede de confiança entre as pessoas e organizações!

Leila - Para confiar no outro, primeiro tenho de ter autoconfiança, reconhecer erros como aprendizado e valorizar os próprios acertos. Ninguém precisa te aplaudir quando acertar: aplauda a si mesmo! Autoconfiança é fundamental para um líder, que tem de comandar, ensinar, corrigir, gerir mudanças. A confiança em si próprio inspira isso nos outros.

Leila - O brasileiro é um dos povos mais desconfiados do mundo! Aqui se tem a cultura do tirar vantagem, as pessoas sempre acham que tem alguém pronto para se dar bem em cima delas. Isso gera uma rede de desconfiança prejudicial a todos! Na Europa, há mais confiança. Em Bilbao, por exemplo, muitas vezes não há contrato para serviços como palestras. Aqui é fundamental, mas lá você acerta o que fará, quando, quanto cobrará, vai lá e faz, quem falou contigo te paga e pronto! Aqui não: chega-se a exigir pagamento adiantado. É a crença de que alguém pode “furar”!

A Cooperativa de Laticínios Santa Clara, de Carlos Barbosa, acaba de finalizar a implantação do BI da SAP (Business Objects). A empresa, que é a mais antiga do País em seu segmento, decidiu modernizar a gestão e, para isso, contou com a parceria da curitibana Esfera Informática na implementação. Hoje usada por 50 usuários, a ferramenta não é o único investimento em TI da Santa Clara: a cooperativa também usa o ERP Primus, da caxiense SIL, além de um CRM e sistemas para controle de produção, logística e patrimônio, tudo de desenvolvimento interno. Mais: recentemente, a empresa também adotou a NFe.

Que o modelo “como serviço” dá certo, ninguém mais duvida. Tanto quem oferece quanto quem contrata garante que a opção de pagar pelo uso de soluções de TI, ao invés de adquirir de vez, é econômica e produtiva. Pois mais um caso que comprova a tese é o da Tritec, empresa do segmento plástico com sede em Santa Catarina e presença em Porto Alegre, Caxias, Pelotas e mais 57 cidades brasileiras, além de exportar para todo mundo. A empresa firmou um contrato de Infraestrutura como Serviço com a Corpflex e, com isso, prevê economizar R$ 195 mil/ano, sem falar no time de TI, que fica livre para atender só às demandas internas.

A Quest Software busca novos canais, e o Sul está no foco. Na região, que em 2009 representou 27% dos negócios da empresa no Brasil, atrás só do Sudeste, conta hoje com duas revendas. A meta é expandir o número para aumentar a representação regional no faturamento em cerca de 10%. Para os interessados, o foco é o setor de virtualização e contará pontos na seleção a atual carteira de clientes do canal.

• 03 a 05/03 - Capacitação do pregoeiro: Curso sobre pregão eletrônico, licitações e outros temas, voltado a profissionais de empresas públicas e privadas. No Hotel Everest, em Porto Alegre. Informações: [email protected].

• 16/03 - O monge e o executivo: Palestra internacional com o autor do livro homônimo, James Hunter. Às 19h, na Fiergs. Promoção da Ampla Eventos. Informações: (51) 3357.6464.

• ADP - Analista de Teste de Software Jr. Superior completo ou em andamento. Inglês avançado. Conhecimento em teste, software web e banco de dados. CVs: [email protected]

• ThoughtWorks - Java Developer (01). Mínimo 3 anos de experiência em desenvolvimento web (Spring, CSS, HTML e JavaScript) e OO. Inglês falado. QA (01). Experiência em UAT, Fit, Fitnesse. Inglês falado. CVs para [email protected].

• Anderson Suriz, o novo gerente de Operações da gaúcha Datum TI. Administrador com 13 anos de mercado, irá gerenciar a Fábrica de Software da companhia.

Depois que no Campus Party autoridades do setor exaltaram a web 2.0 como “mercadão”, agora é a vez do The Economist: a bíblia do capitalismo mundial louvou as redes sociais como “muito lucrativas” e chamou as grandes corporações a aderir.

O BI, que em 2008 cresceu em ritmo forte no Brasil, sentiu a crise e avançou menos de 5% no primeiro semestre de 2009, revela o IDC. Mas calma: em 2010, a previsão é de retomada.