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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 02 de Junho de 2025 às 17:39

Pesquisa do governo leva tensão ao Planalto

Senador Paulo Paulo aguarda o resultado da pesquisa da Quaest que será divulgada nesta quarta-feira (4)

Senador Paulo Paulo aguarda o resultado da pesquisa da Quaest que será divulgada nesta quarta-feira (4)

Jefferson Rudy/Agência Senado/JC
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Mais uma semana tensa em Brasília, para o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Palácio do Planalto está na expectativa dos resultados da pesquisa trimestral Quaest que será divulgada nesta quarta (4). A pesquisa mede a popularidade do governo, e com esse emaranhado de problemas, que passa pelo INSS e IOF, poucos têm esperança de que o resultado seja bom para o Planalto. O senador gaúcho Paulo Paim (PT, foto) afirmou que "pesquisa é um retrato do momento, e pode apresentar resultados diferentes depois".
Mais uma semana tensa em Brasília, para o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Palácio do Planalto está na expectativa dos resultados da pesquisa trimestral Quaest que será divulgada nesta quarta (4). A pesquisa mede a popularidade do governo, e com esse emaranhado de problemas, que passa pelo INSS e IOF, poucos têm esperança de que o resultado seja bom para o Planalto. O senador gaúcho Paulo Paim (PT, foto) afirmou que "pesquisa é um retrato do momento, e pode apresentar resultados diferentes depois".
Cenário não é bom
A Quaest ouviu 2.004 pessoas no Brasil inteiro. O cenário para o governo não é bom, porque além da inflação de maio ter sido um pouco mais alta que a de abril, e dos juros terem subido em maio, restam os escândalos e ameaças de CPIs por conta da volta da corrupção. O governo vai ter que intensificar suas ações junto ao Congresso Nacional para evitar um desastre maior.
Retrato do momento
Na opinião do senador gaúcho Paulo Paim, "a pesquisa é sempre um retrato do momento. Um levantamento divulgado hoje pode apresentar resultados diferentes de outro realizado daqui a seis meses ou um ano. Neste momento, prefiro não me manifestar, pois aguardo o resultado da pesquisa da Quaest que será divulgada nesta quarta-feira (4)".
De olho nas negociações
O presidente Lula viaja na noite desta terça-feira (3) com os radares voltados para a economia e as negociações que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), vem desenvolvendo com os presidentes da Câmara e do Senado; principalmente para definir uma solução sobre o imbróglio do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).
Sinalização positiva
Depois do festival de especulações, no final de semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se apressou para esclarecer alguns pontos; logo de manhã, nesta segunda-feira, antes de entrar no ministério, disse que a proposta para o IOF será apresentada até esta terça (3). Ele afirmou que recebeu do Congresso Nacional uma sinalização que vai ao encontro do que o Ministério da Fazenda já defende, ou seja, rever alguns benefícios que hoje chegam a R$ 800 bilhões. Outro ponto abordado pelo ministro é que ele pensa, mais uma vez, em promover reformas estruturantes. Haddad admite que as mudanças no IOF são "paliativas" e não resolvem o problema, mas diz ser preciso ir "mais a fundo" para não ter que voltar a discutir este assunto no ano que vem.
Conversas evoluíram
Fernando Haddad apontou ser necessário resolver não só o problema de 2025, mas também os problemas dos anos seguintes. Ele afirmou que "as conversas com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, evoluíram e deixaram a Fazenda confortável para oferecer alternativas de longo prazo".
Câmara não cumpre acordos
O deputado federal gaúcho Maurício Marcon (Podemos) voltou a criticar a atuação do presidente da Câmara. O parlamentar reclama que Hugo Motta (Republicanos-PB) "não cumpre acordos com a oposição, como incluir o projeto da anistia na pauta de votações e criar uma CPI para investigar fraudes contra aposentados no INSS".
 

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