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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 08 de Maio de 2025 às 19:07

Deputado do MDB critica ausência do governador gaúcho

Deputado federal gaúcho Osmar Terra (MDB) criticou a condução do governo estadual frente à crise

Deputado federal gaúcho Osmar Terra (MDB) criticou a condução do governo estadual frente à crise

Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados/Divulgação/JC
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Durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (7) na Câmara dos Deputados, que discutiu a retomada das atividades econômicas e a reconstrução dos municípios atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul em 2023 e 2024, o deputado federal gaúcho Osmar Terra (MDB, foto) criticou a condução do governo estadual frente à crise.
Sem intermediários
Terra cobrou maior protagonismo do governador Eduardo Leite (PSDB) nas articulações com o governo federal: "Cadê o governador Eduardo Leite? Ele precisa vir a Brasília conversar com o presidente Lula. Os dois devem sentar-se e colocar no papel: estou investindo tanto nisso, você está colocando tanto naquilo. Sem intermediários".
Falta de alinhamento
O parlamentar também criticou a falta de alinhamento entre os entes federativos na definição e aplicação dos recursos para a reconstrução. "Está havendo bateção de cabeça, um joga a culpa no outro. Vivemos em uma federação, e tudo o que acontece no Estado é responsabilidade do governador. Ele precisa acertar os recursos com o presidente Lula. O governador sumiu, está se escondendo, esperando para ver o que acontece", declarou.
Maior bancada do Congresso
"A federação do PP com União Brasil representa um avanço. Agora somos a maior bancada do Congresso, forte o suficiente para fazer valer a voz dos nossos eleitores. Trata-se de uma união estratégica, considerando que neste momento estamos vivendo mais um escândalo de corrupção estarrecedor, e uma clara tentativa de reeleição", afirmou o senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP).
Candidato a presidente
Na visão de Heinze, "os progressistas chegarão ao pleito de 2026 com musculatura para apoiar ou, se for o caso, lançar um candidato à presidência da República", afirmou, comemorando a criação da federação entre União Brasil e PP.
Nomes expressivos
Na avaliação do senador gaúcho, "o cenário ainda é de indefinição. (Jair) Bolsonaro (PL) será ou não candidato? Existe, como sabemos, uma batalha jurídica em curso. O que posso afirmar é que a direita dispõe de nomes expressivos e preparados, como Bolsonaro, (Ronaldo) Caiado (União Brasil) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). Vamos aguardar o desenrolar das convenções partidárias. Ainda tem muita água pra passar debaixo dessa ponte".
Caminho para o desenvolvimento
Para o senador gaúcho Paulo Paim (PT), a redução da jornada de trabalho é um caminho para o desenvolvimento e bem-estar social. "A discussão sobre a redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, é uma das mais importantes para o mundo do trabalho hoje."
 

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