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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 16 de Janeiro de 2025 às 19:40

Reforma ministerial de Lula deve ocorrer após eleições do Congresso

Partidos buscam maior participação na Esplanada dos Ministérios

Partidos buscam maior participação na Esplanada dos Ministérios

Agência Brasil/Divulgação/JC
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A reforma ministerial que vem sendo ensaiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a pressão dos partidos que querem mais espaços na Esplanada dos Ministérios, deve ocorrer com maior intensidade após as eleições para as presidências da Câmara e do Senado, previstas para 1º de fevereiro. As alterações devem ser feitas por etapas, com substituições pontuais em pastas comandadas pelo PT, como foi o caso da Secretaria de Comunicação, em que o publicitário Sidônio Palmeira substitui o deputado gaúcho Paulo Pimenta (PT).
A reforma ministerial que vem sendo ensaiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a pressão dos partidos que querem mais espaços na Esplanada dos Ministérios, deve ocorrer com maior intensidade após as eleições para as presidências da Câmara e do Senado, previstas para 1º de fevereiro. As alterações devem ser feitas por etapas, com substituições pontuais em pastas comandadas pelo PT, como foi o caso da Secretaria de Comunicação, em que o publicitário Sidônio Palmeira substitui o deputado gaúcho Paulo Pimenta (PT).
Maior consistência
As mudanças em ministérios de maior consistência e com maior volume de entregas, como chamam agora os parlamentares, deverão ocorrer ao longo de grandes discussões e negociações voltadas para as eleições de 2026.
PSD quer mais espaço
O PSD de Gilberto Kassab, com a força de quem conquistou o maior número de prefeituras nas últimas eleições, quer aproveitar a reforma ministerial para trocar o comando do Ministério da Pesca para uma pasta de maior destaque. O partido, que já comanda os Ministérios da Pesca, com André de Paula, da Agricultura, com Carlos Fávaro, e de Minas e Energia, com Alexandre Silveira, enfrenta a ambição de outras legendas por estas áreas estratégicas. O PSD vem negociando para abrir seu leque de atuação na Esplanada dos Ministérios.
Mais visibilidade
A avaliação do PSD é de que a Pesca tem pouca entrega nos estados. Os líderes querem uma área em que o partido consiga ter mais visibilidade. A bancada na Câmara reclama que a bancada no Senado é mais privilegiada, porque Alexandre Silveira e Carlos Favaro são senadores.
Articulação política
O governo tenta abrir espaço para outras legendas para ampliar sua força com vistas às próximas eleições. Isso poderá levar à troca da articulação política, comandada hoje pelo ministro Alexandre Padilha, que poderia substituir Nísia Trindade no Ministério da Saúde. Para a articulação política, começa a ganhar força o nome do líder do MDB, Isnaldo Bulhões.
 

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